Em Foz, Bolsonaro volta a condenar os lockdowns
“Todo homem que trabalha, toda atividade que ele exerce, pra levar o pão pra casa, é um atividade essencial. Essa política de fique em casa, de tirar emprego dos outros, de fechar o comércio, tá empobrecendo o nosso País. Sabemos do problema do vírus, mas também sabemos do problema do desemprego".
Essa crítica foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro na tarde desta quarta-feira (7), em Foz do Iguaçu, onde chegou no início da tarde para entregar a obra de ampliação da pista do Aeroporto Internacional de Foz em mais 600 metros e para dar posse ao general João Francisco Ferreira como novo diretor-geral brasileiro da Itaipu, em substituição ao também general Joaquim Silva e Luna.
“Está faltando um pouco de humanidade por parte de muitos governadores e prefeitos do Brasil, nessa questão da pandemia. Lamentamos as mortes. Muito. Não queríamos que ninguém morresse, mas, temos uma realidade pela frente. O desemprego é o efeito colateral mais danoso do que o próprio vírus”, reforçou o presidente.
Pela manhã Bolsonaro esteve em Chapecó (foto), onde voltou a insistir no tratamento precoce e a descartar a hipótese de um lockdown nacional, apesar de a pandemia já ter provocado a morte de 337 mil brasileiros, o equivalente a pouco mais que toda a população de Cascavel.
LETALIDADE ELEVADA
Foz do Iguaçu, a propósito, apresenta um dos maiores índices de letalidade do País pela pandemia da Covid-17. O boletim desta quarta apresentou mais sete óbitos, fazendo com que o total na cidade subisse para 685. Para se ter uma ideia do que isso representa, Cascavel tem quase 75 mil habitantes a mais e 98 óbitos a menos que Foz. (Foto: Alan Santos/PR)