Militares no governo: veja o que pensam os brasileiros
O mais recente levantamento a respeito, datado de sete meses atrás, foi feito pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e apontou que, com a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência da República, exatos 6.157 militares da ativa e da reserva já haviam assumido cargos civis no Governo Federal, número mais que o dobro maior do que os 2.765 da era Michel Temer.
O instituto Paraná Pesquisas se pôs a medir em números o que pensam disso os brasileiros em geral. Veja a seguir os números completos do levantamento, parte dos quais já foram adiantados na edição do último fim de semana da revista Veja:
A participação das Forças Armadas no Governo Jair Bolsonaro é positiva ou negativa? 50% positiva, 36,4% negativa, 7,8% indiferentes e 5,8 não responderam.
A presença das Forças Armadas no Governo Jair Bolsonaro compromete os militares? Não 53,6%, sim 40,7%, não opinaram 5,7%.
A participação das Forças Armadas compromete a imagem do Governo Bolsonaro? Não 55,1%, sim 39,1% não responderam 5,8%.
A presença das Forças Armadas no Governo Jair Bolsonaro representa um risco de possível golpe? Não 62,1%, sim 31,5%, não responderam 6,4%.
Com a presença de militares, o Governo Jair Bolsonaro se tornou mais autoritário? Não 44,8%, sim 49,5%, não responderam 5,4%.
O presidente Jair Bolsonaro é visto mais como civil ou um militar? Militar 56,9%, civil 34,9%, não responderam 8,2%.
O fato de o presidente Bolsonaro ter militares em seu governo o influencia de forma positiva ou negativa na hora de votar? Positiva 40,3%, não influencia 19,2%, negativa 34,7%, não responderam 5,8.
Como o Sr. avalia a atuação dos militares na pandemia? Positiva 53,5%, indiferente 14,3%, negativa 25,3%, não responderam 6,9%.
Como o Sr. avalia a participação do general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, na gestão da pandemia? Positiva 32,7%, indiferentes 13,5%, negativa 44,3%, não responderam 9,6%.
A escolha de um general para presidir a Petrobras é positiva ou negativa? Positiva 40,2%, indiferente 10,1%, negativa 41,1%, não responderam 8,6%. (Foto: Marcos Correa/PR)