Pesquisas mostram números ruins para Bolsonaro e Lula
O fim do auxílio emergencial - que deverá ser resgatado em breve, mas com um valor menor e para menos pessoas - é a principal causa apontada pela CNT (Confederação nacional dos Transportes) para a nova queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro e de seu governo, apontada na pesquisa MDA divulgada nesta segunda-feira (22). Os embates com a imprensa e a priorização da pauta de costumes também contribuíram para tanto, segundo a mesma análise.
De acordo com a pesquisa, que ouviu 2.022 eleitores de 18 a 20 de fevereiro de 137 municípios de todos os Estados e do Distrito Federal e tem margem de erro de 2,2 pontos, a parcela dos que aprovam o desempenho pessoal do presidente recuou de 52% para 43,5% em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto.
Já a parcela dos que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 41,2% para 32,9%, enquanto a dos que veem o governo como ruim ou péssimo subiu de 27,2% para 35,5% no período. Já os que classificam o governo como regular oscilaram pouco, de 30,3% para 30,2%.
LULA
Também nesta segunda-feira saiu o resultado de mais um levantamento da Paraná Pesquisas, realizado entre 16 e 19 de fevereiro. Questionados sobre Luiz Inácio Lula da Silva, 58,7% dos 2.264 eleitores de 200 municípios de todas as unidades da Federação consideraram justa a condenação do ex-presidente na Lava Jato, enquanto outros 37,6% a consideraram injusta. A amostra tem 2% de margem de erro. (Fotos: ABGR)