A construção da Hidrelétrica Baixo Iguaçu venceu mais uma etapa nesta quinta-feira com a descida do rotor da unidade geradora 3, o último grande equipamento a ser instalado na usina, que deve entrar em funcionamento ainda este ano.

A governadora Cida Borghetti acompanhou o trabalho e ressaltou a contribuição da unidade para a geração de energia. "Esse é um momento emblemático, que marca a etapa de finalização de uma obra tão importante, que vai impactar na vida da população brasileira, pois contribuirá para a oferta de energia limpa", afirmou.

Localizada no trecho final do Rio Iguaçu, entre os municípios de Capitão Leônidas Marques (Oeste) e Capanema (Sudoeste), vai custar R$ 1,7 bilhão - 70% da Copel e 30% do consórcio Neoenergia. A obra começou em 2013 e, no pico, gerou 3.100 empregos - atualmente são aproximadamente 2.500.

O presidente da Copel, Jonel Yurk, lembrou que essa usina é o sexto e último grande aproveitamento do Iguaçu. "A unidade tem capacidade instalada de 350 megawatts, o suficiente para abastecer uma cidade de praticamente 1 milhão de habitantes", relatou. "Como o sistema elétrico nacional é interligado, essa energia vai para vários lugares do Paraná e de outras regiões do Brasil", emendou.

EFEITO ECONÔMICO

Com áreas abrangidas na construção da usina, Capitão e Capanema serão diretamente beneficiados com o aumento na arrecadação de impostos e geração de empregos. Além disso, quando começar a produzir energia, a Usina Baixo Iguaçu vai pagar uma compensação financeira (royalt\ies) pelo uso dos recursos hídricos, aumentando a receita das prefeituras.

"É uma data importante para os que moram nesta região, um empreendimento que representa geração de riquezas e de empregos", comentou o prefeito de Capitão, Claudiomiro Quadri. Com a usina em funcionamento vamos começar a receber os royalties e pode investir em saúde e educação, deixando os nossos recursos livres mais para as demais áreas", explicou o prefeito de Capanema, Américo Belle. (Foto: Arnaldo Alves/ANPR)