Ferroeste fecha semestre com lucro de R$ 2,3 milhões
A Ferroeste fechou o primeiro semestre de 2020 com lucro operacional de R$ 2,3 milhões e faturamento de R$ 13,9 milhões. Entre janeiro e junho deste ano, 792,1 mil toneladas de cargas passaram pelos trilhos da ferrovia, principalmente grãos e frango refrigerado, que são enviados para exportação via Porto de Paranaguá, e fertilizantes e cimento ensacado, transportados até Cascavel. O volume foi 23% superior ao mesmo período do ano passado, quando foram transportadas 609,3 mil toneladas de produtos.
O volume de cargas deste primeiro semestre também foi maior que o total transportado em anos anteriores: em todo o ano de 2015, a Ferroeste movimentou 735,5 mil toneladas; em 2017 foram 717,6 mil toneladas; e em 2018, 780,6 mil toneladas.
"A Ferroeste é um importante ativo do Paraná e vem se consolidando como um modal estratégico para o escoamento da nossa forte produção agropecuária. Temos planos para ampliar a participação da ferrovia no desenho logístico do Estado", afirma o governador Ratinho Junior. "O resultado positivo é fruto de um trabalho de planejamento e organização da empresa, que se preparou para movimentar a safra recorde de grãos deste ano", salienta.
REESTRUTURADA
O presidente da Ferroeste, André Gonçalves, explica que a empresa iniciou no ano passado um processo de reestruturação para organizar a casa, reduzir os gargalos e resolver entraves jurídicos. "A orientação que recebemos do governador foi de dar um novo impulso à Ferroeste, com um olhar para o futuro com o objetivo de ampliar a ferrovia e a participação do modal na logística do Estado", afirma.
Dentro desse processo, a Ferroeste fechou no início do ano um acordo com a Rumo Logística para ampliar a capacidade de escoamento da safra da região Oeste pelo ramal ferroviário. As duas empresas passaram a dividir os trilhos - a Rumo, que opera o trecho entre Guarapuava e Paranaguá, passou a entrar com seus vagões na malha da Ferroeste, dobrando a capacidade de operação.
Gonçalves explica que a tendência normal do segundo semestre, quando o período forte de safra já passou, é de diminuição na movimentação de cargas pela ferrovia. "Depois de acumular faturamento no primeiro semestre, trabalhamos agora com uma grande reestruturação para reduzir as despesas ao longo dos próximos meses, para não perder caixa. Quanto menos despesas, melhor será o resultado no final do ano", salienta. (Foto: Jaelson Lucas/AENPR)