A mais nova previsão do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é de que o Brasil irá colher 228,1 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas neste ano. Esse volume é 0,8% menor que o da previsão anterior, o que significa 1,9 milhão de toneladas a menos.

No comparativo com a safra de 2017 (240,6 milhões de toneladas) o recuo é bem maior, de 5,2%.

A queda em relação a 2017 deverá ser provocada principalmente pelos recuos nas safras de milho (-15,1%) e de arroz (-7%). No entanto, o principal produto, que é a soja, deverá ter um aumento de 0,7% na comparação com o ano passado, atingindo um recorde histórico de 115,8 milhões de toneladas.

Outras lavouras importantes de grãos terão aumento na produção, como o trigo (0,2%), feijão (2,6%), algodão (21,6%) e sorgo (11,6%).

OUTROS PRODUTOS

A cana-de-açúcar, principal produto agrícola brasileiro em volume de produção, deverá fechar o ano com 703,1 milhões de toneladas, 2,2% a mais do que no ano passado.

O café, com 3,4 milhões de toneladas, deve ter aumento de 23,3% em relação ao ano passado. A mandioca também deverá ter alta (0,5%), assim como o tomate (0,6%) e o cacau (8,3%).

Deverão ter quedas laranja (-9,4%), uva (-17,5%), batata-inglesa (-11,1%), banana (-3%) e o fumo em folha (-5,8%). (Foto: Arquivo/AGBr)