A pandemia tem dado sinais de arrefecimento em algumas cidades importantes, como é o caso de Cascavel, onde o número de novos casos vem diminuindo há quatro semanas. Mas mesmo assim o Paraná segue figurando entre os Estados com número crescente de óbitos.

Como se isso já não fosse algo muito grave, jogando por terra de vez a tese defendida inicialmente de que a Covid-19 era um problema restrito quase que unicamente a idosos e pessoas com comorbidades graves, os casos confirmados entre as crianças paranaenses tiveram um crescimento brutal (349%) entre os meses de junho e julho, conforme os números oficiais.

É em meio a esse cenário preocupante que os prefeitos de 46 municípios do Estado (dentre eles os oestinos Cascavel, Foz do Iguaçu, Guaíra, Ibema, Jesuítas, Marechal Cândido Rondon, Palotina, São Miguel do Iguaçu e Toledo) começaram a semana recebendo do Sinepe/PR um pedido para autorizar o mais breve possível a retomada das aulas da Educação Infantil.

Está no seu papel o sindicato representativo dessas escolas privadas, que em Curitiba já perderam 40% de seus alunos desde o início da pandemia, mas como esperar que os prefeitos tomem para si essa responsabilidade em um momento ainda de tamanha incerteza na maior parte do Paraná?