O frigorífico Levo Alimentos, de Umuarama, inaugurado na semana passada em uma parceria entre a Pluma Agroavícola (Cascavel) e a C.Vale (Palotina), iniciou as atividades já abatendo 60 mil aves/dia e gerando 550 empregos diretos. Mas o projeto é abater R$ 200 mil aves/dia e gerar 2 mil postos de trabalho nos próximos meses.

Com um investimento inicial de R$ 60 milhões, o empreendimento negocia um empréstimo de R$ 30 milhões junto ao BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) para estimular produtores da região a investirem na reativação de antigos aviários e construção de novos a fim de aumentar a oferta de matéria-prima.

Ao visitar o frigorífico ontem (14), quando foi recebido pelos presidentes da C.Vale, Alfredo Lang, e da Pluma Agroavícola, Lauri Paludo, Ratinho Junior destacou o benefício desse empreendimento, composto, ainda, de um depósito de cereais, matrizeiros de recria e produção, incubatório e uma fábrica de ração com capacidade para produzir 22 mil toneladas/mês. O espaço, que era da antiga Averama, foi arrendado inicialmente por dez anos.

"O Paraná é líder nacional na produção de frangos e as cooperativas estão investindo cada vez mais nessa estrutura e em tecnologia. É uma cadeia que gera milhares de empregos e será fundamental na retomada da economia depois da pandemia", afirmou o governador. "Estamos otimistas, discutindo novas formas de trazer investimentos ao Paraná, e contentes que as cooperativas estão apostando na geração de emprego", ressaltou.

CORONAVÍRUS

A Levo Alimentos é um dos frigoríficos que segue todas as medidas de prevenção contra a Covid-19 recomendadas pela Secretaria de Estado da Saúde. Entre as medidas necessárias estão a adoção de um plano de contingência para prevenção, monitoramento e controle da transmissão do coronavírus, em articulação com a Vigilância Epidemiológica do município em que a planta industrial está instalada, e uso de equipamentos de proteção individual.

A Secretaria de Saúde vem atuando desde o início da pandemia em parceria com os diversos setores da sociedade para mitigar os impactos da doença. O Centro Estadual de Saúde do Trabalhador (Cest/Sesa) monitora diariamente os 300 frigoríficos de diversos tamanhos e que empregam mais de 100 mil pessoas no Paraná. (Foto: Divulgação AENPR)