Cascavelense imprime gestão inovadora à frente da Ceasa
Só em Curitiba, o Banco de Alimentos da Ceasa distribuiu 970 toneladas de hortigranjeiros de janeiro e maio deste ano, uma média de 194 toneladas por mês. O programa, que beneficia cerca de 100 mil pessoas mensalmente e foi estendido para o interior do Paraná, também é um grande aliado para garantir a segurança alimentar da população vulnerável durante a pandemia do novo coronavírus.
De março a maio deste ano 553,6 toneladas de frutas, legumes e verduras foram doadas a entidades sociais e a famílias cadastradas no programa. E já há Bancos de Alimentos também nas outras unidades atacadistas da Ceasa, onde a distribuição é feita em parceria com as prefeituras de Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.
"É uma quantidade significativa de alimentos, distribuídos a pessoas em situação de vulnerabilidade, que muitas vezes não têm condições de consumir esses produtos, já que os alimentos in natura muitas vezes são mais caros e a prioridade é comprar os itens da cesta básica", afirma o presidente da Ceasa, o cascavelense Éder Bublitz. "É mais uma garantia para que as pessoas que estão em dificuldades não passem fome", acrescenta.
PARCERIA
Os Bancos de Alimentos funcionam em parceria com produtores e permissionários. Produtos sem padrão de comercialização, mas em boas condições de consumo, são coletados e repassados a instituições sociais e a famílias que moram no entorno das unidades. De outra forma, toneladas de alimentos que compõem a mesa dessas pessoas seriam desperdiçados e acabariam nos aterros sanitários.
A coleta é feita nos boxes dos permissionários ou no mercado do produtor. Os produtos são então selecionados e separados para serem distribuídos entre creches, orfanatos, hospitais públicos e outras instituições assistenciais cadastradas, além das famílias que vivem nas proximidades.
Eles recebem todos os tipos de hortigranjeiros, em maior quantidade quando se trata de alimentos sazonais. Atualmente, está em alta a distribuição de poncã e mamão.
O Bancos de Alimentos da Ceasa está sendo reformulado pelo Governo do Estado para ampliar o atendimento e reduzir o desperdício, com a proposta de reforçar a capacidade de captação e aproveitamento dos produtos.
Frutas, verduras e legumes que já estiverem em processo de maturação serão minimamente processados e embalados a vácuo, aumentando sua vida útil. Além de atender as instituições e famílias, será possível criar um estoque de alimentos para distribuir em municípios em situações de calamidade, por exemplo. (Foto: Gilson Abreu/AENPR)