Interiorização descartada
O Palácio Iguaçu ainda está no aguardo de um posicionamento do Palácio do Planalto para ver se é possível programar uma visita de Ratinho Junior junto com Jair Bolsonaro ao Show Rural. A ideia é transferir de Curitiba para Cascavel o ato inicialmente previsto para a sexta-feira (7) e no qual o presidente da República autorizará a liberação de recursos de emendas parlamentares às Apaes paranaenses. Independente de qual vier a ser a resposta de Brasília, porém, a Secretaria de Estado da Comunicação Social descartou nesta terça-feira (28) a interiorização do Governo do Estado no evento da Coopavel que o próprio Ratinho Junior havia anunciado ainda em novembro ao prefeito Leonaldo Paranhos. De qualquer forma, o Estado não deixará de marcar presença no Show Rural, onde estará representado por Seab, Sanepar, Copel e outros órgãos. A diferença, basicamente, é que desta feita Cascavel não será novamente capital do Estado por dois ou três dias, ao contrário do que ocorreu durante a edição do ano passado.
Justificativa
Etapas da interiorização foram cumpridas em 2019 também em Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Pato Branco e Foz do Iguaçu e a não repetição em Cascavel, neste ano, é pelo elevado custo que isso representa para o Estado, sobretudo em transporte e estadia de seus representantes, e também dos membros da Assembleia Legislativa, que também costuma se transferir para o interior nesses períodos. A propósito, novas interiorizações serão feitas ao longo deste ano, mas apenas em cidades estratégicas não contempladas na programação do ano passado.
Reviravolta
O TRE do Paraná decidiu cassar sua própria decisão de outubro passado pela cassação dos mandatos do deputado federal Ricardo Barros e do deputado estadual Jonas Guimarães. No novo julgamento, a corte reformulou seu entendimento de que havia configurado crime eleitoral o fato dos dois parlamentares terem comparecido e até discursado na festa de aniversário do município de Cianorte em pleno período de campanha.
Esbanjamento
A coisa ficou preta para a imagem de Vermelho depois da publicação, na imprensa, de um levantamento revelando que o representante de Foz do Iguaçu foi o campeão de gastos com a chamada verba de gabinete entre os 30 deputados federais paranaenses ao longo do ano passado. A bancada inteira gastou R$ 32 milhões e Vermelho, sozinho, torrou R$ 426.491,69 desse montante.
Mais velocidade
Nitidamente encabulado diante da velocidade com que a obra está avançando na margem brasileira, graças à ação determinada da gestão do general Joaquim Silva e Luna, o governo paraguaio decidiu tomar providências para que a nova ponte ligando os dois países, em Foz do Iguaçu, fique pronta o mais rapidamente possível. Decreto assinado pelo presidente Mario Abdo Benítez e publicado ontem determina uma série de medidas nesse sentido. Vale lembrar que enquanto do lado brasileiro a ponte já está na fase de concretagem, do lado paraguaio ainda estão montando o canteiro de obras.
* Pílulas
* Ao todo, 28 empresas participaram hoje da concorrência para venda de seis terrenos em dois núcleos industriais da cidade. * Isso mostra o elevado interesse em novos investimentos na cidade, quarta que mais gerou empregos no Paraná em 2019. * Aquela história da raposa no galinheiro voltou a macular a imagem do 6º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, localizado em Cascavel. * Um membro da corporação, cujo nome é mantido em sigilo, está preso desde ontem sob acusação de faturar uma grana extra com o tráfico de anabolizantes. * A Câmara de Toledo acaba de formalizar a devolução de R$ 2,14 milhões aos cofres do Município, fruto das sobras do orçamento de 2019. * O valor equivale a quase 20% do montante a que os vereadores tinham direito no ano passado, que era de R$ 11 milhões. * A Assembleia Legislativa do Paraná transferiu para 12 de fevereiro, às 9h, a audiência pública para debater a PEC do Pacto Federativo, que prevê a incorporação a municípios vizinhos das cidades com até 5 mil habitantes. * O debate será feito por proposição do deputado Luiz Claudio Romanelli, que é contra a proposta por entender que ela levará o Paraná a perder mais de R$ 680 milhões em recursos federais.