Paraná assume a Câmara Setorial do Leite do Mapa
O Paraná acaba de assumir a presidência da Câmara Setorial do Leite e Derivados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O Estado está representado na função pelo presidente da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite da Faep, Ronei Volpi, que assumiu o posto referendado pela ministra Tereza Cristina. Volpi é o primeiro representante da região Sul a presidir a câmara.
A nomeação rompeu uma dupla tradição. Primeiro, porque o colegiado tinha por praxe estabelecer uma lista tríplice, a partir da qual o Mapa escolhia o presidente. Volpi foi indicado de forma unanime pelo setor. Ainda, a escolha do representante da Faep colocou a região Sul no cargo mais importante da Câmara, até então ocupado por Rodrigo Alvin, de Minas Gerais.
"Agradeço o apoio de todos os que se empenham para fazer a cadeia de lácteos mais forte. Eu só me encorajo a encarar esse novo desafio na Câmara Setorial porque tenho todo esse apoio do setor produtivo como um todo. Me proponho a fazer o melhor trabalho possível e dedicar todo o meu empenho dentro da Câmara setorial, que se trata de uma instituição com caráter consultivo com canal direto com o Ministério. Temos ainda a vantagem de ter, além da presidência da Câmara, um representante da Aliança Láctea junto conosco", destaca Volpi.
Médico veterinário, ele também é diretor executivo do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária da Agropecuária do Paraná, foi superintendente do Senar-PR por 18 anos e esteve à frente da criação da Aliança Láctea Sul-Brasileira, que congrega representantes dos três Estados da região.
ATRIBUIÇÃO
Ao longo da sua atuação, o colegiado desenvolve ações e ajuda o Mapa na formulação de políticas públicas que fortaleçam a atividade. Diante disso, o novo presidente tem, entre outros desafios, a implementação das Instruções Normativas (INs) 76 e 77 do Mapa, que estabelecem critérios para produção e captação de leite cru, pasteurizado e tipo A. Na avaliação do líder do setor, essas normativas vão exigir uma grande organização do segmento, mas podem implicar em avanços a partir do momento em que produtores e indústrias se estruturarem para cumpri-las. (Foto: Divulgação Faep)