Valorizando o passe
Em uma sociedade formada por uma maioria política cuja visão tem a exata dimensão dos interesses próprios, e muitas vezes inconfessáveis, em toda véspera eleitoral despontam as mesmas pretensas "eminências pardas" tentando vender ilusões e, invariavelmente, frustrando os incautos que ousam acreditar em seus prognósticos. Pois saiba o leitor (e eleitor) que essa estratégia nascida ainda na Grécia Antiga, berço da ciência política, nada mais é do que uma tentativa do que se costuma chamar de valorização do passe, mesmo que o "atleta" em questão não passe de um autêntico cabeça de bagre. Com um partido em cada esquina e as tais redes sociais disponíveis em toda e qualquer biboca, é necessário muito Engov para não vomitar até as tripas diante da ação dos asquerosos de plantão, que até outubro próximo não vão economizar postes nem torres para aparecer ao máximo e se fazer parecer figuras influenciadoras do eleitorado a fim de garantir a si próprios ou aliados, logo ali na frente, vantagens como empregos de necessidade e utilidade duvidosas, mas com salário certo e bancado, claro, com o sagrado do dinheiro do contribuinte.
Olho aberto
Por falar em redes sociais (que aceitam tudo), é importante lembrar que desde o último dia 1º a legislação veda a divulgação de pesquisas eleitorais que não estejam devidamente registradas, e com cinco dias de antecedência. E mais: que a lei faculta a responsabilização e punição dos administradores de grupos de Whatsapp, Facebook etc em caso de divulgação indevida.
Notícia fake
"Pedageiras impedidas de contratar com o Estado. Verdade ou fake news?" Esse é o título de um artigo assinado pelo deputado Requião Filho para chamar atenção sobre, segundo ele, a inutilidade da decisão da Controladoria Geral do Estado de proibir Ecocataratas, Rodonorte e Ecovia de assinarem contrato com o Estado depois de terem firmado acordos de leniência em que confessaram o superfaturamento do pedágio. Tem lógica, pois a próxima licitação será de atribuição exclusiva do governo federal.
Fim do castelo
A Babilônia em que foi transformado o escritório da Itaipu em Curitiba deixará de existir oficialmente nesta sexta-feira (17), quando as atividades serão oficialmente encerradas. 97 funcionários se mudaram para Foz do Iguaçu e outros 18 pediram demissão durante o processo de migração para Foz do Iguaçu. Isso, somado à suspensão do pagamento de um aluguel mensal de R$ 208 mil, deverá resultar em uma economia acumulada de R$ 7 milhões até 2023.
Injustificável
"Desde o início de nossa gestão, a diretoria brasileira de Itaipu avaliou que não se justificava manter uma estrutura tão grande fora da área de influência da usina. Hoje, toda a diretoria de Itaipu está em Foz do Iguaçu, que é a sede brasileira da usina. Havia um gasto enorme com diárias e passagens, com o aluguel do prédio de Curitiba e até mesmo com reformas e adequações que periodicamente eram feitas", explica o general Silva e Luna.
* Pílulas
* Confirmando informação vazada ainda em 2017, a Petrobras anunciou hoje o fechamento de sua fábrica de fertilizantes em Araucária, no Paraná. * A decisão foi tomada diante da impossibilidade de venda da unidade, que foi oferecida até no mercado internacional, mas não atraiu interessados. * O fechamento, segundo a estatal, levará ao afastamento gradativo de 396 funcionários. * Além dos direitos trabalhistas de praxe, cada demitido receberá um prêmio extra entre R$ 50 mil e R$ 200 mil, de acordo com a remuneração atual e o tempo de casa. * Por conta da falta de segurança, o governo dos EUA elevou hoje para o nível 2 (de uma escala de 1 a 4) o nível de alerta aos norte-americanos que viajam ao Brasil. * Mas com um detalhe: o Parque Nacional, em Foz do Iguaçu, não figura entre os locais brasileiros considerados arriscados para os turistas vindos dos EUA.