Palácios estremecidos
A primeira semana inteira de 2020 ainda nem terminou, mas já produziu o suficiente para ser mais agitada que praticamente todas as 52 semanas de 2019, tanto no Município quanto no Estado. Em Cascavel, o esforço enorme de Alécio Espínola para mostrar serviço ao eleitorado durante sua curtíssima interinidade à frente da administração municipal tem sido reprovado por secretários e diretores. A insatisfação vem desde o dia seguinte à posse, quando Alécio começou a visitar obras em andamento sem que isso fosse necessário na avaliação de seus críticos, mas chegou ao ápice com a iniciativa dele de convocar a sociedade em geral para que vá visitá-lo no 3º piso da Prefeitura nesta sexta-feira, durante o dia todo, em uma ação que denominou inicialmente de Gabinete Aberto, coisa que foi feita várias vezes por Edgar Bueno, mas jamais por Leonaldo Paranhos. Já em Curitiba, é voz corrente nos gabinetes do Palácio Iguaçu que até três integrantes do primeiro escalão podem ser substituídos a qualquer momento por Ratinho Junior. Veladamente, há quem diga que o governador considera que já pagou sua dívida política com esses elementos e que é chegada a hora de trocá-los por pessoas verdadeiramente capacitadas para essas funções.
E tome obra!
Outra empresa genuinamente cascavelense está se destacando no cenário estadual da construção civil. Depois de firmar vários contratos com a Cohapar, a Guilherme deu início nesta semana à reforma do Hospital Regional de Toledo, mais um exemplo dolorido de desperdício do dinheiro público porque ficou pronto há sete anos. mas ainda não pôde entrar em operação tamanhos os defeitos nos projetos e na execução.
Até setembro
Como o prazo para execução fixado na licitação é de oito meses, o HR de Toledo só ficará pronto, na melhor das hipóteses, no início de setembro deste ano. Nele serão investidos quase R$ 3,5 milhões do Estado e outros R$ 5,9 milhões do Município. E sua operacionalização, conforme já foi acordado com a Amop, deverá se dar por meio do Consamu (Consórcio Intermunicipal Samu Oeste).
Cobertor curto
O reitor da Unioeste, Alexandre Webber, está preocupado com a situação do Hospital Universitário de Cascavel. E com toda razão, pois o orçamento garantido para este ano é de R$ 18 milhões, R$ 6 milhões a menos que o do ano passado, quando o HU já teve sérias dificuldades para bancar suas despesas. Graças ao fato de a universidade e o hospital terem começado o ano sob novo comando, espera-se que o problema seja solucionado rapidamente.
Tapete negro
A destinação de R$ 160 milhões do Orçamento da União para 2020 ainda não é uma garantia de que a duplicação dos trechos da BR-163 entre Cascavel e Marmelândia e Toledo e Marechal Cândido Rondon será concluída até o fim deste ano. É imprescindível que os representantes políticos do Oeste paranaense em Brasília se mantenham atentos e ativos, pois isso já ocorreu outras vezes e as obras ainda não terminaram.
* Pílulas
* As escolas municipais de Curitiba serão obrigadas a disponibilizar absorventes higiênicos para suas alunas caso vire lei um projeto do vereador Rogério Campos. * É por essas e outras que cresce cada dia mais a fatia de brasileiros que consideram as câmaras municipais totalmente dispensáveis. * As eleições deste ano no Paraná serão as primeiras inteiramente sem cédulas de papel. * É que dos 8,068 milhões de eleitores do Estado, 7,906 milhões já compareceram para fazer o cadastramento biométrico. * Mais um carregamento de 545 kg de cocaína foi apreendido nesta quinta-feira (9) no Porto de Paranaguá. * A droga foi localizada pela Receita Federal dentro de um contêiner carregado com bobinas de papel.