Em sessão aberta pela manhã, mas só encerrada à tarde para que os vereadores pudessem comparecer ao sepultamento da mãe do prefeito Leonaldo Paranhos, a Câmara aprovou nesta segunda-feira (16) o projeto que estima a receita e fixa a despesa do Município para o exercício financeiro de 2020.

O dado mais relevante é que o orçamento para o próximo ano é da ordem de R$ 1,5 bilhão - já incluída a dotação para a Transitar, autarquia que sucede a Cettrans na gestão do trânsito e do transporte -, valor 11.64% maior que o orçamento de 2019, que foi de R$ 1,3 bilhão.

As secretarias com maior fatia de recursos são, respectivamente, Saúde (R$ 345.580.000,00), Educação (R$ 317.734.000,00), Serviços e Obras Públicas (R$ 101.407.000,00) e Assistência Social (R$ 57.133.991,00). Para a Câmara Municipal, está prevista a destinação de R$ 28.842.308,00,

EMENDAS

Foram apresentadas 21 emendas ao orçamento, que serão discutidas e votadas na sessão desta terça-feira. Duas delas devem causar maior debate: uma dos vereadores Fernando Hallberg, Policial Madril, Pedro Sampaio, Nadir Lovera, Jorge Bocasanta e Serginho Ribeiro propondo redução de 30% para 15% da margem de alteração das dotações sem autorização do Legislativo, e outra dos vereadores Aldonir Cabral, Romulo Quintino, Josué de Souza, Carlinhos Oliveira, Olavo Santos, Jaime Vasatta, Dorival Lino, Sidnei Mazutti, Roberto Parra, Valdecir Alcântara e Celso Dal Molin fixando uma margem intermediária, de 25%. Popularmente chamado de cheque em branco, esse item fixa o montante do orçamento que o prefeito pode remanejar sem a necessidade de aval prévio dos vereadores. (Foto: Marcelino Duarte/CMC)