MERCADO AGROPECUÁRIO 03/10/2019
Soja recua no interior e nos portos
Os preços da soja fecharam em queda no mercado brasileiro nesta quinta-feira (3). A baixa intensa do dólar de mais de 1%, que levou a moeda americana de volta aos R$ 4,08, e mais o leve recuo das cotações da oleaginosa na Bolsa de Chicago criaram um ambiente de pressão tanto no interior, quanto nos portos do país.
Em Paranaguá, baixa de 1,14% para R$ 87,00 por saca no disponível e de 1,16% para R$ 85,00 na referência de março do ano que vem. Já em Rio Grande, perdas de 1,71% para R$ 86,20 no spot e de 0,46% no mercado futuro, para R$ 86,00 por saca...
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Milho fecha com leve alta na Cbot
A quinta-feira (03) chegou ao final com leves altas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 1,00 e 1,25 pontos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,88 com alta de 1 ponto, o março/20 valeu US$ 4,00 com elevação de 1 ponto, o maio/20 foi negociado por US$ 4,06 com valorização de 1,25 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 4,08 com ganho de 1,25 pontos...
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Carne suína ganha valor, mas cai em competitividade
A carne suína se valorizou com força no mercado brasileiro em setembro, cenário que reduziu a competitividade da proteína frente às principais substitutas, bovina e de frango. No mês, a diferença entre os preços da carcaça suína e do frango inteiro resfriado foi de 2,60 Reais por quilo, a maior desde julho - ambos cotados no atacado da Grande São Paulo. Já no comparativo com a carcaça bovina, a diferença passou de 3,92 Reais/kg em agosto para 3,75 Reais/kg em setembro.
De acordo com colaboradores do Cepea, ainda que a demanda doméstica por carne tenha se enfraquecido, a procura externa segue fortalecida, resultando em aumento nos preços internos das proteínas suína e bovina. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), 49,8 mil toneladas de carne suína foram embarcadas em setembro, 13% acima do volume exportado em agosto e 4% superior ao de setembro/18.
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Mais gente prefere morar no campo
O número de trabalhadores que residem no meio rural atuando em empregos não agrícolas aumentou de 41,5% para 47,5%, de acordo com a nova edição especial de estudo sobre mercado de trabalho Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
Segundo os pesquisadores, esse movimento refletiu principalmente a redução da população ocupada na agropecuária. Entre as atividades não agrícolas realizadas por residentes do meio rural, conforme o Cepea, destacam-se as da indústria geral e do comércio...
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