MERCADO AGROPECUÁRIO 19/09/2019
Soja disponível sobe mais de 1% nos portos
A quinta-feira (19) foi de bons negócios para o mercado brasileiro da soja. As altas, embora tímidas, registradas na Bolsa de Chicago e mais o forte avanço do dólar frente ao real deram algum impulso à comercialização da oleaginosa. A moeda americana subiu mais de 1% e voltou ao patamar dos R$ 4,15.
Como explicou o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, a combinação de ganhos em Chicago e no câmbio ajudaram a dar fôlego aos negócios. Os preços nos portos subiram mais de 1% nas principais referências e ganhos ainda mais expressivos puderam ser observados em algumas praças de comercialização do interior do país...
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Milho tem leves ganhos em Chicago
A quinta-feira (19) chegou ao final com leves ganhos para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 1,00 e 1,50 pontos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,72 com alta de 1,50, o março/20 valeu US$ 3,84 com valorização de 1,50 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,91 com ganho de 1,50 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,97 com elevação de 1 ponto...
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GO tem a arroba do boi mais barata do Brasil
No estado do Goiás, as referências da arroba estão desvalorizadas se comparada com as demais localidades do Brasil. Contudo, a tendência é que esse cenário mude nas próximas semanas com a falta de animais terminados disponíveis e o aumento da demanda.
De acordo com o Presidente Comissão de Pecuária de Corte da FAEG e Presidente da Associação Goiana dos Produtores de Novilho Precoce, Maurício Velloso, o governo aumentou a alíquota de imposto para sair com o animal do estado para 12%, sendo que antes era 7%...
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Cresce a produção de suínos
A firme demanda por carne suína neste ano elevou o abate de animais entre abril e junho de 2019 para 11,39 milhões de cabeças, 5,2% acima do registrado no mesmo intervalo de 2018, de acordo com a Pesquisa Trimestral de Pecuária divulgada pelo IBGE. No trimestre, maio teve o melhor desempenho, com pouco mais de 4 milhões de suínos abatidos, aumento de 29,4% frente a maio de 2018.
De acordo com colaboradores do Cepea, com a maior liquidez e os preços mais elevados no mercado da proteína, suinocultores não seguraram animais nas granjas, o que acabou influenciando na redução de 0,7% no peso médio das carcaças entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano, fechando o período a 89,79 quilos na média nacional. Dentre os estados brasileiros que elevaram os abates, Minas Gerais se destacou com 509,4 mil cabeças abatidas em maio, o maior número para o estado desde o início da série histórica do IBGE, em janeiro de 1997. Vale lembrar que Minas Gerais é o quarto maior produtor de suínos do País.
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Hora boa de comprar adubo
O excesso de oferta no mercado global de fosfatados e de potássio pode gerar "boas oportunidades de compra de fertilizantes"para o agricultor brasileiro até o fim de ano, prevê o banco de investimentos Rabobank, em relatório trimestral de perspectiva para commodities agrícolas. Segundo o banco, produtores podem aproveitar para adquirir o volume que falta para a próxima safra ou para travar os custos da safra 2020/2021.
O banco pondera, no entanto, que a previsão não considera a volatilidade cambial, porque o dólar ainda mantém os custos com esses insumos elevados. A valorização da moeda ante o real sustentaram os preços internos de adubos ainda que no mercado internacional as cotações tenham cedido nos últimos meses. Conforme o banco, os preços dos fosfatados em dólar estão hoje nos patamares mais baixos dos últimos 12 meses e devem atingir o menor valor em 10 anos nas próximas semanas...
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