Segurança pública verdadeiramente contra prioridade, suicídio, automutilação e violência contra a mulher são os temas que estão sendo abordados no Seminário Regional de Promoção e Defesa da Cidadania promovido pela Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), e aberto hoje e que vai até amanhã na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina).

O presidente da Alesc, deputado Julio Garcia, e o presidente da Unale, deputado Kennedy Nunes, abriram oficialmente o encontro na presença da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que fez a conferência de abertura. A Assembleia Legislativa do Paraná esteve representada pelo presidente Ademar Traiano, pelo primeiro secretário Luiz Claudio Romanelli e por Delegado Recalcatti.

Este é o terceiro de cinco seminários regionais promovidos pela entidade sobre a temática. A ministra Damares elogiou "o esforço da Unale em problematizar e debater alternativas de políticas públicas sobre esses importantes temas". Nesses eventos estão sendo levantadas as principais propostas a serem encaminhadas à Fundação Getúlio Vargas, encarregada de elaborar uma política pública a ser empregada em todo o Brasil.

O Delegado Recalcatti foi o mediador do painel sobre o Sistema Único de Segurança Pública e classificou a reunião como muito importante para os rumos desse segmento no Brasil, que, para ele, "hoje é muito deficiente, faltam muitos recursos, muitos meios".

"Há muito tempo questiono o porquê da educação e da saúde terem um percentual mínimo já previsto em lei para investimento do Estado, da União, de despesas obrigatórias em verbas vinculadas, e a segurança pública não tem", declarou o deputado Coronel Mocellin, defendendo uma tese que ganhou o apoio dos demais participantes do seminário.

Essa e outras propostas serão aprofundadas na 23ª edição da Conferência Nacional da Unale, que acontecerá em novembro, na Bahia. (Eduardo G. de Garcia/Agência AL)