Sempre se ouviu falar que o Sul e o Centro Sul do Brasil carregam nos ombros a responsabilidade de sustentar a si próprios e também o Nordeste. Ao menos em parte esse conceito não é errado, pois, graças a uma representação política bem mais ampla no Congresso Nacional, os nordestinos sempre conseguiram ser aquinhoados com um volume maior de recursos federais.

Mas se esse comparativo for feito com o Norte do Brasil, vai-se constatar que o buraco é ainda mais embaixo, ou seja, que essa região tem um custo ainda mais salgado para o restante do País devido a uma densidade populacional menor associada a uma máquina pública proporcionalmente maior.

Quinta maior cidade do Estado, Cascavel possui 328.454 habitantes conforme estimativa divulgada nesta quarta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pois saiba que dois estados do Norte possuem, em média, apenas o dobro de população que a Capital do Oeste do Paraná.

Estado brasileiro com menor população, Roraima tem 605.761 habitantes e uma máquina público totalmente desproporcional à maior parte do restante do País: Governo do Estado, Assembleia Legislativa, 15 prefeituras e 15 câmaras municipais, isso para ficar só nos poderes Executivo e Legislativo. Com 845.731 habitantes, o Amapá tem Governo do Estado, Assembleia Legislativa, 16 prefeituras e 16 câmaras municipais. O terceiro Estado menos populoso é o Acre, com 881.935 habitantes, Governo do Estado, Assembleia Legislativa, 22 prefeituras e 22 câmaras municipais.

PARANÁ CRESCE

De acordo com o estudo divulgado hoje pelo IBGE, a população paranaense cresceu 0,75% no último ano - a média nacional foi de 0,79%. O número de habitantes do Estado saltou de 11.348.937 para 11.433.95. Desses, 1.933.105 moram em Curitiba, oitava maior cidade do País, atrás apenas de São Paulo (12.252.023), Rio de Janeiro (6.718.903), Brasília (3.015.268), Salvador (2.872.347), Fortaleza (2.669.342), Belo Horizonte (2.512.070) e Manaus (2.182.763).