Apesar de data festiva, o Dia dos Pais virou sinônimo de dor e tragédia para o esporte brasileiro, que está se luto pelo assassinato de Douglas Nunes, 27 anos, jogador do Corinthians e da Seleção Brasileira de futsal. Ele foi morto com um tiro na cabeça no fim da madrugada, quando saía junto com outros atletas do time paulista de uma boate no centro de Erechim (RS).

Segundo apurou a polícia, o grupo se envolveu em uma discussão dentro da boate e, ao sair para retornar ao hotel onde estava hospedado para a disputa da Taça Brasil, alguém se aproximou em um carro e disparou vários tiros. Único ferido, Douglas chegou a ser conduzido a um hospital, mas não resistiu. O homicida foi preso no fim da tarde e já tinha condenação por tráfico de drogas.

Irmão do também pivô Betão, campeão mundial com a seleção brasileira em 2008, Douglas foi formado nas divisões de base do próprio Corinthians, depois defendeu o Orlândia e o Kairat Almaty, do Cazaquistão, antes de retornar ao Parque São Jorge, em 2017.

Por conta do ocorrido, a Confederação Brasileira de Futebol de Salão adiou para terça-feira à noite a final da Taça Brasil entre Atlântico e Carlos Barbosa, que seria realizada neste domingo.

SEGUNDA TRAGÉDIA

Com a morte de Douglas, Erechim ficou ainda mais marcada como palco de tragédias envolvendo o futsal brasileiro. Foi lá que, há exatamente um ano, morreu Lindomar Scarpari Presa Júnior, o Bill, de 32 anos, diretor do time paranaense do Foz Cataratas. Ele perdeu a vida ao ser atropelado por um caminhão graneleiro na BR-153, logo após sair de um bar. (Foto: Divulgação Corinthians)