MERCADO AGROPECUÁRIO 01/08/2019
Prêmios da soja sobem
Agosto carrega o rótulo do mês que dura 365 incansáveis dias e logo no primeiro já começa a dar sinais de que não vai facilitar para Estados Unidos, China ou o mercado da soja. Nesta quinta-feira (1), o presidente americano Donald Trump foi ao Twitter anunciar uma nova tarifação de 10% sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses. E essas novas taxas não incluem os outros US$ 250 bi já taxados em 25%.
A reação do mercado da soja na Bolsa de Chicago foi imediata e a estabilidade observada no início do dia ficou para trás, com os preços terminando o pregão com registros de baixas de 16,25 a 17 pontos entre os principais contratos. Durante a sessão e após o anúncio, as perdas superaram os 20 pontos nas posições mais negociadas...
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Milho: BR deve exportar 40 milhões de t.
A consultoria Datagro projetou nesta quarta-feira, 31, que o Brasil exporte 40 milhões de toneladas em 2019. "A exportação de milho está fluindo, e os preços, diferentemente do ano passado, estão muito próximos da paridade durante toda a temporada, o que deve favorecer aumento das nossas exportações", disse o chefe de Grãos da Datagro, Flávio França Junior.
Para 2020, por enquanto, a perspectiva da Datagro é de exportação menor, de 35 milhões de toneladas, com um aumento do consumo interno para ração e para etanol.
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O mercado de boi gordo
Nesta quinta-feira (01), as referências futuras para o boi gordo na Bolsa Brasileira (B3) encerraram a sessão com desvalorizações nos principais contratos. O vencimento Agosto/19 terminou o dia cotado a R$ 155,90/@ com um recuo de 0,19% e o outubro/19 finalizou o pregão com uma queda de 0,31%, a R$ 158,50/@.
No boletim matinal a Radar Investimentos, apontou que as cotações da arroba em São Paulo têm patinado desde o final de semana anterior e que o ritmo lento das vendas de carne no atacado tem limitado as tentativas de compra em preços maiores.
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Preços do suíno vivo têm recuo
Em julho, as cotações do suíno vivo registraram movimento de baixa, segundo informações do Cepea. A retração gradativa nos valores pagos pelo animal vivo esteve relacionada, dentre outros fatores, ao menor ritmo de compras por parte das indústrias, principalmente as que exportam.
Apesar disso, a média do mês ainda supera a de junho. Com as quedas nos preços de milho e farelo de soja, o poder de compra do suinocultor melhorou nas regiões SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e Oeste Catarinense...
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Preços globais dos alimentos em baixa
Os preços mundiais dos alimentos caíram pelo segundo mês consecutivo em julho, após cinco altas mensais consecutivas anteriormente, puxados pelas quedas nos preços de alguns cereais, laticínios e açúcar, informou a agência de alimentos da ONU nesta quinta-feira.
O índice de preços de alimentos da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, ficou em média de 170,9 pontos no mês passado, ante 172,7 pontos revisados em junho. O número de junho havia sido divulgado anteriormente como 173,0...
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