Polícia do Paraná dá dicas para a população não cair em golpes
Há vários golpes inseridos no crime de estelionato. Entre os mais comuns estão golpe do bilhete premiado, torpedo premiado, falso sequestro, carro quebrado, envelope vazio e falsa casa na praia. A Delegacia de Estelionato, da Polícia Civil do Paraná, preparou uma série de dicas de segurança para evitar que as pessoas caiam na lábia dos golpistas.
O crime de estelionato - onde o autor obtém vantagem ilícita em prejuízo alheio - prevê uma pena de prisão de até cinco anos e multa. Neste crime, a princípio, não há violência e nem grave ameaça. A arma do estelionatário é o poder de convencimento, a persuasão.
AS DICAS
Bilhete premiado: caso apareça alguém com um bilhete de loteria, desconfie. O golpista diz que precisa de ajuda para retirar o prêmio e, com a ajuda de outras pessoas (também estelionatários), engana a vítima, que acaba dando uma quantia em dinheiro em troca do bilhete, que de premiado não tem nada.
Torpedo premiado: a vítima recebe torpedos SMS (mensagens via celular) informando que ganhou um prêmio. Ela entra em contato com o número e acaba colocando crédito para algum número de celular ou mesmo depositando dinheiro em determinada conta. Os estelionatários também usam nomes de programas de televisão para enganar as vítimas.
Falso sequestro: a vítima recebe uma ligação no seu celular. Do outro lado da linha alguém diz que está em poder de seu filho (a), ou um parente e exige dinheiro para libertá-lo (a). A pessoa não pode se apavorar e deve fazer contato com a suposta vítima do sequestro. Outra dica é pedir para o "sequestrador" perguntar ao "sequestrado" algo que só ele saiba, como o nome do seu cachorro, o número do seu celular, time de futebol preferido.
Carro quebrado: o estelionatário se passa por parente ou conhecido da vítima, dizendo que está com o carro quebrado e que precisa de dinheiro para o guincho ou para pagar o mecânico. Acreditando que o parente ou conhecido está com dificuldades, realiza o depósito bancário ou ainda coloca crédito de celular para supostamente realizar contato com a seguradora.
Envelope vazio: típico golpe realizado em transações comerciais, como na compra e venda de produtos, como carros e celulares. O estelionatário faz a compra de determinado produto, pagando via depósito em um envelope sem o dinheiro. Ele apresenta o comprovante de pagamento, a vítima entrega o produto e descobre mais tarde que caiu em um golpe. Para não cair nesse golpe é necessário confirmar junto ao banco se o valor depositado foi devidamente descontado ou se está bloqueado. Se estiver bloqueado, trata-se de golpe.
Confirmação de dados: o estelionatário liga para a vítima se passando por funcionário de determinada empresa, dizendo que precisa que a vítima confirme alguns dados para fins de atualização do sistema. A vítima passa os dados e o estelionatário os utiliza para transações comerciais em nome da vítima. Nunca passe seus dados por telefone.
Falsa casa própria: o estelionatário coloca um anúncio em algum site, ofertando uma casa para alugar na praia, com as fotos e um preço atrativo. A vítima entra em contato com o suposto proprietário, dá uma entrada (sinal) e depois o estelionatário some. Não alugue um imóvel de uma pessoa que não seja profissional na área.