MERCADO AGROPECUÁRIO 17/07/2019
Soja fecha dia em baixa
Os futuros da soja terminaram o dia em baixa na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (17). As cotações operaram durante quase todo o pregão com estabilidade e até mesmo chegaram a testar algumas leves altas, mas voltaram ao campo negativo e fecharam no vermelho pela terceira sessão consecutiva.
As cotações perderam entre 5,25 e 6 pontos nas posições mais negociadas, com o agosto valendo US$ 8,82 e o novembro, US$ 9,00 por bushel. O mercado segue se comportando de forma técnica, focado no clima dos Estados Unidos e de olho nas previsões climáticas para as próximas semanas e para o cenário que irão determinar para a continuidade do já comprometido desenvolvimento da nova safra americana...
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Vendas da soja estão travadas
Se nos Estados Unidos o atraso do desenvolvimento das lavouras preocupa, no Brasil o que chama a atenção é o atraso dos negócios da nova safra, que se mostram mais lentos do que a média dos últimos anos. Uma combinação de fatores que ainda são muito incertos mantém os sojicultores ausentes do mercado neste momento e aguardando por oportunidades que possam trazer, principalmente, melhor renda.
Nas últimas semanas, a volatilidade na Bolsa de Chicago e mais um recuo expressivo do dólar acabaram por resultar em um novo quadro de pressão sobre o mercado brasileiro, principalmente no preço futuro da soja. Depois de superar os R$ 4,00 há alguns meses, a moeda norte-americana voltou à casa dos R$ 3,70, refletindo a evolução da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados...
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Milho tem leves ganhos em Chicago
Nesta quarta-feira (17), as cotações futuras do milho na Bolsa de Chicago (CBOT), as encerraram a sessão com valorizações. Os principais contratos registraram ligeiros ganhos de 0,75 a 0,25 pontos. O vencimento setembro/19 era cotado a US$ 4,36 por bushel e o dezembro/19 trabalhava a US$ 4,41 por bushel.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, o milho manteve pequenos ganhos em uma reversão técnica depois de sofrer pesadas perdas no início da semana."O milho, ao contrário, manteve pequenos ganhos em uma reversão técnica depois de sofrer pesadas perdas no início da semana?, afirma knorr...
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Poucos negócios com boi gordo
O mercado do boi gordo em São Paulo está enfraquecido e com poucos negócios concretizados. Nos patamares atuais de preços (R$155,00/@, a prazo, livre do Funrural) os pecuaristas ficam mais resistentes para entregar a boiadas.
Ao mesmo tempo, os frigoríficos estão segurando as compras, pois projetam uma melhor oferta de gado de confinamento em curto prazo. Além disso, o enfraquecimento da demanda por carne bovina, que tipicamente ocorre na segunda quinzena do mês, não cria uma necessidade imediata de alongamento das escalas...
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25 frigoríficos podem exportar para a China
O Brasil deve receber ainda neste ano a autorização para que mais 25 frigoríficos exportem carne bovina à China, na esteira da necessidade do país asiático de adquirir proteínas enquanto enfrenta um surto de peste suína africana, afirmou a consultoria INTL FCStone em evento nesta terça-feira.
Com a peste suína tendo dizimado grande parte de sua criação de porcos, a China terá de buscar no Brasil um volume ainda maior de carnes, mas para isso precisa liberar as vendas por mais frigoríficos brasileiros, hoje limitadas a 15 unidades de bovinos, segundo o consultor de gerenciamento de riscos da FCStone Caio Toledo.
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PR pode não ter nova vacinação contra aftosa
O Paraná caminha para conquistar o status sanitário de Estado Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. A última campanha de vacinação do rebanho bovino e bubalino foi em maio, em animais de 0 a 24 meses. O índice de cobertura foi de 99%, considerado o melhor dos últimos anos.
A próxima campanha, prevista para novembro, pode não acontecer caso o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento declare o estado livre de febre aftosa sem vacinação. Depois disso, a expectativa é que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) chancele o novo status paranaense em maio de 2021...
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