MERCADO AGROPECUÁRIO 05/07/2019
Soja fecha semana em baixa
Após um dia tranquilo, com feriado nos Estados Unidos, o mercado da soja voltou pressionado na Bolsa de Chicago (CBOT) na sexta (05), recuando em torno de 13 a 14 pontos nos principais vencimentos. O contrato agosto/19 encerrou a US$8,78/bushel, enquanto o contrato novembro/19, referência para as cotações, encerrou em US$8,90/bushel.
Jack Scoville, analista de mercado da Price Futures Group, destaca que há dois principais fatores que estimularam essa queda. Um deles é o clima, que segue em boas condições para a soja. O outro, a demanda chinesa, que foi anunciada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na semana passada. Essas quedas nos preços poderiam estimular ainda mais a demanda para os próximos dias...
|
|
Milho segue em alta
A sexta-feira (05) fechou com leves altas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 0,75 e 2,00 pontos.
O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,34, o setembro/19 valeu US$ 4,38 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,42. O contrato mais recente registrou uma valorização semanal de 3,33%, com relação à última sexta-feira...
|
|
O mercado do boi gordo
As referências futuras para o boi gordo na Bolsa Brasileira (B3) finalizaram a sessão desta sexta-feira (05) em campo misto. O contrato julho/19 encerrou cotado a R$ 154,50/@ com perda de 0,32%. No caso do vencimento agosto/19 terminou estável com preço ao redor de R$ 157,00/@ e o outubro/19 encerrou a R$ 161,80/@ com uma queda 0,19%.
O Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, destacou que as movimentações do mercado estão muito paradas devido às perspectivas de geadas no final de semana e por conta das indústrias terem alongado as escalas durante a semana."O mercado está frio com poucos negócios e boa parte dos participantes na defensiva?, afirma...
|
|
Suíno tem preço firme
Os preços do suíno vivo pararam de subir na maior parte dos estados, nos últimos dias, após altas consecutivas. Conforme a bolsa de suínos das associações regionais, em alguns locais o valor do quilo chegou a recuar. Em Santa Catarina, principal estado produtor, o preço pago ao animal vivo no mercado independente passou de R$ 5,09 a R$ 5,05, entre o dia 25 do mês passado o dia 5 deste mês.
No Mato Grosso também houve mudança de preço, mas para cima. Enquanto no fim do mês passado, o quilo do suíno comercializado vivo era R$ 4,25, nesta sexta-feira (5) o valor chegou a R$ 4,42. Nos demais estados, houve estabilização nos valores. Em Minas Gerais e Goiás, o preço do suíno vivo permanece em R$ 5,90, o maior pago no país. Em seguida, aparece São Paulo, onde o valor do suíno estagnou em R$ 5,71.
|
|
Governo adota medidas de apoio a cooperativas
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, anunciou em sua conta oficial no Twitter, medidas voltadas a cooperativas, como a flexibilização de regras e a criação de um programa específico. As iniciativas visam fomentar o acesso a programas e estimular a venda da produção dos associados a cooperativas.
Foi assinada uma portaria alterando as regras para que cooperativas solicitem a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP). O documento define quem pode ser classificado como produtor de agricultura familiar, funcionando como condição de acesso ao Pronaf e a outras políticas...
|
|
PR: agro tem peso de ouro para economia da região Oeste
Muitas vezes se disse e falou que o Oeste do Paraná é um dos principais celeiros agrícolas do mundo, mas pela primeira vez um estudo revela com precisão absoluta quanto o agronegócio representa na economia desta região, tida como detentora das terras mais férteis do mundo.
Com base em números do VAF (Valor Adicionado Fiscal), índice apurado pela Secretaria de Estado da Fazenda que mede os recursos gerados por cada um dos setores da economia para definir o rateio do ICMS, o economista Luiz Eliezer Ferreira, da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) concluiu que o campo é a origem de mais da metade das riquezas geradas por 235 dos 399 municípios de todo o Estado e de nada menos que 36 dos 50 municípios do Oeste - neste último caso, impressionantes 72%...
|
|
