O Paraná que dá certo...
Único Estado do Sul a fechar no azul a conta emprego x desemprego do mês de maio, o Paraná contabilizou 1.431 novos postos de trabalho com carteira assinada no período. Em boa medida, esse saldo foi fruto da atração de R$ 13,5 bilhões em investimentos privados e à abertura de 105.130 novas empresas, o que ajudou a minimizar as perdas com a safra de soja, principal commodity do Estado. A variação dos últimos 12 meses (junho de 2018 a maio de 2019) também é positiva, com 41.594 novas contratações, resultado puxado principalmente pelos setores de serviços (22.807), indústria da transformação (7.494) e construção civil (6.954). Ainda no acumulado do ano, Cascavel é a terceira cidade que mais gerou empregos formais (2.072), ficando atrás apenas de Curitiba (11.038) e Maringá (3.955). Esses números do IBGE são dignos de comemoração e mostram o Paraná que dá certo.
...e o que dá errado
Mas também temos o Paraná que dá errado. Conforme balanço nacional dos Tribunais de Contas, 2.555 obras públicas com custo individual superior a R$ 1,5 bilhão estão paralisadas por todo o País, e 137 delas (ou 5,4%) estão em nosso Estado. Nelas já foram investidos R$ 303,5 milhões de um total estimado em R$ 691,2 milhões e que, ao final, certamente será incrementado pelos famigerados aditivos, uma espécie de cartão de crédito sem limite de gasto para os espertalhões se apropriarem do dinheiro público.
Direito de uns...
"Dar calote é greve", diz frase em letras garrafais contida em uma faixa na barraca montada pelo Fórum das Entidades Sindicais em Curitiba, local de onde é comandada a paralisação parcial nas escolas da rede estadual de ensino do Paraná.
...direito de outros
Aproveitando a deixa, que tal os alunos também fazerem greve quando os professores voltarem às salas de aula? Quem sabe assim eles (os educadores grevistas, não os que estão trabalhando) entendam o prejuízo que causam quando decidem cruzar os braços mesmo sabendo que o Estado, por conta da dificuldade econômica vivida pelo País como um todo, não tem condições de atender às suas reivindicações.
Violência escolar
Ainda sobre a educação, projeto dos deputados Delegado Fernando e Soldado Fruet em tramitação na Assembleia Legislativa permite a responsabilização civil e criminal dos pais de filhos menores de 18 anos que praticarem atos de violência contra profissionais de ensino e causarem dano material, moral ou ético nas escolas da rede estadual paranaense. É uma tentativa válida de frear a escalada da violência no ambiente escolar e o exercício literal daquele provérbio que diz: "Quem pariu Mateus, que o embale".
Dedo no gatilho
O deputado paranaense Pedro Lupion está se empenhando para que a Câmara Federal ratifique o projeto aprovado pelo Senado e que estende a posse de arma de fogo pelo agricultor por toda a extensão de sua propriedade e não só dentro da casa ou da sede da fazenda. "Já que o Estado não dá conta da segurança pública, que eles possam ter o direito de portar uma arma para defender as próprias famílias", justifica o parlamentar.
* Pílulas
* Edson Vasconcellos, ex-presidente da Acic, confirma ter recebido convite de Leonaldo Paranhos para assumir o Instituto de Planejamento de Cascavel. * Mas diz que isso não tem qualquer vinculação político-partidária e que só poderá dar uma resposta a partir de 14 de agosto, data da eleição na Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). * E quem está bem mais próximo de integrar a equipe de Paranhos é Walter Parcianello, irmão do deputado Frangão. * Ele, que já foi secretário de Esportes da atual administração, deve assumir o comando do IPMC nos próximos dias. * O ex-vereador Paulo Bebber não se deu bem na tentativa de anular o processo originário do suposto pedido de propina de "500 paus"para encaminhar a aprovação do loteamento Riviera. * Seu recurso foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, que manteve a condenação de 2 anos e 11 meses de prisão (substituídos por serviços comunitários) e multa. * A conclusão do corregedor Orlando Rochadel sobre o pedido de investigação da conduta de Deltan Dallagnol foi um tapa na cara dos que querem o fim da Lava Jato. * Em seu parecer pelo arquivamento do pedido, ele atestou que Dallagnol e outros procuradores do MPF não cometeram qualquer"falta funcional"nas supostas mensagens trocadas com Sérgio Moro e divulgadas pelo site incendiário"The Intercept".