Austeridade: Itaipu poupa R$ 163 milhões em 100 dias
As medidas de austeridade adotadas pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna, já resultaram numa economia de R$ 163 milhões para os cofres da binacional, empresa pública mantida pelo Brasil e pelo Paraguai.
O valor economizado equivale à metade dos recursos destinados à construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, que deve custar R$ 323 milhões (apenas a ponte, sem considerar a perimetral que vai conectá-la à BR-277, em Foz do Iguaçu).
O balanço é referente apenas aos 100 primeiros dias da nova gestão, completados no dia 5 deste mês e só agora tornados públicos.
Nessa conta não entram estimativas futuras de redução de outros gastos que ocorrerão com o enxugamento do escritório de Itaipu em Curitiba e, consequentemente, a transferência de quase 150 empregados para Foz do Iguaçu, centro de comando da usina. O processo de migração começará em julho e se estenderá até janeiro de 2020, com a Itaipu mantendo na capital paranaense apenas uma unidade de representação, como a que existe em Brasília.
Só com o cancelamento da reforma prevista para o Edifício Parigot de Souza, sede do escritório de Curitiba, a economia passa de R$ 4,1 milhões. Com a redução de passagens aéreas e diárias de empregados que se locomoviam entre Foz e Curitiba, de janeiro a maio deste ano foram economizados outros R$ 2,3 milhões no comparativo com o mesmo período do ano passado.
Mas a redução de gastos mais significativa foi no orçamento referente a convênios. Entre cortes e desonerações, tanto em convênios atuais como os que seriam pagos nos próximos anos, foram poupados R$ 140 milhões. E na concessão de patrocínios houve um corte foi de mais R$ 17 milhões. (Foto: Divulgação Itaipu)