Apoiadores da Lava Jato no Paraná estão convocando a população paranaense para um grande ato no domingo (16), às 14 horas, em frente ao prédio da Justiça Federal de Curitiba, para defender a operação que está tendo sua credibilidade colocada à prova por implicados em casos de corrupção e pela ala subversiva da mídia.

O atual ministro da Justiça Sérgio Moro e o procurador Delton Dallagnol tiveram seus telefones hackeados e conversas divulgadas pelo site "The Intercept", nas noites de domingo (9) e ontem (12), o que desencadeou uma série de acusações contra eles.

Para Alborghetti Neto, um dos organizadores da manifestação, a Lava Jato foi e continua sendo uma operação de extrema importância para o Brasil. "Movimentos de esquerda estão tentando descredibilizar a maior operação anticorrupção do Brasil, que já retornou aos cofres públicos mais de 13 bilhões de reais. Não podemos ficar quietos diante disso. Os brasileiros têm que se unir novamente para não deixar que os bandidos saiam como bonzinhos da história", argumenta.

"A conspiração tem sido presença constante no itinerário percorrido pelos policiais, pelos procuradores, pelos julgadores. Mais do que nunca, agora a conspiração se faz presente. Quando uma invasão criminosa, bisbilhotando a intimidade de duas autoridades de prestígio nacional, afronta a nossa inteligência, pratica aquela tentativa de desqualificar quem denuncia e quem julga na esperança de absolver os criminosos", afirmou o senador Alvaro Dias ao hipotecar apoio ao ato de domingo.

HACKERS

Ainda no Paraná, o deputado Delegado Francischini apresentou projeto de lei obrigando as empresas de aplicativos de mensagens avisarem os consumidores imediatamente em casos de suspeita ou de invasão dos dispositivos. "É um projeto inédito que trará mais segurança aos usuários, para o consumidor. Será a Lei Sérgio Moro. O que está acontecendo serve de alerta e todos os cidadãos estão sujeitos a situações como essa que ocorreu, de serem expostos", justifica o deputado. (Foto: Arquivo)