Estado e Itaipu acertam gestão da segunda ponte
O governador Ratinho Junior e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna, se reuniram nesta quarta-feira (12), em Foz do Iguaçu, para ultimar detalhes do contrato de gestão da segunda ponte ligando Brasil e Paraguai. A Ponte da Integração e uma via perimetral custarão R$ 462 milhões para a hidrelétrica, e a administração das obras ficará a cargo do Governo do Paraná.
Acompanhados do secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, e de técnicos do DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná), Ratinho e Silva e Luna também acertaram a minuta do contrato de gestão da obra, que é esperada há 30 anos.
"Essa estrutura era sonhada pelos paranaenses e paraguaios. A Ponte da Amizade tem meio século de vida e não suporta mais o tráfego. A nova estrutura vai melhorar o sistema modal da região e dará mais segurança para a população", destacou Ratinho.
OUTRAS PARCERIAS
Na reunião, também foram discutidas ações para fomentar parceriaS visando o desenvolvimento regional, com foco em turismo e infraestrutura. Ratinho Junior disse que o objetivo é estreitar a relação construída a partir da gestão da obra da segunda ponte para outras áreas, principalmente para captar investimentos em infraestrutura e desenvolvimento regional com foco em turismo e proteção ambiental.
"A Itaipu é uma colaboradora muito presente no desenvolvimento do Estado, em especial na região Oeste. A ideia do Governo do Estado e do Governo Federal é ampliar esse modelo de parceria para investimentos, de todos os entes envolvidos, em obras de infraestrutura que atendam a região", afirmou.
PROTESTO
Enquanto Estado e Itaipu definiam os últimos detalhes da gestão da nova ponte, o trânsito na atual, a Ponte da Amizade, era interrompido por manifestantes paraguaios, que não deixavam veículos entrar nem sair do país vizinho.
Algumas lojas nem abriram as portas em apoio ao protesto, realizado para cobrar soluções para a crise econômica de Cidade do Leste, bem como contra o rigor na fiscalização e apreensão de alimentos comprados pelos paraguaios em Foz do Iguaçu. (Foto: Rodrigo Félix Leal/AENPR)