Itaipu: texto do Alerta supera 100 mil acessos
Uma reportagem feita estritamente dentro da linha de bem informar que norteia o jornalismo do Alerta Paraná bateu o recorde de leitura do portal nos últimos meses. Intitulada"Nova direção desmorona o castelo da Itaipu em Curitiba?, a matéria (veja a íntegra abaixo) já ultrapassou os 100 mil acessos orgânicos, ou seja, sem impulsionamento, apenas pelo interesse despertado por seu conteúdo. E certamente alcançará um universo bem maior, pois segue sendo acessada diariamente por milhares de leitores.
Desde que Alerta Paraná entrou no ar, há um ano, o número de leitores do texto sobre a binacional só foi suplantado pela reportagem"Ratinho Jr lidera mesmo com Requião na disputa pelo governo?, postada em 1º de junho do ano passado e que, favorecida pelo impulsionamento nas redes sociais feito pelos comitês de campanha, foi lida por 117.710 pessoas.
GRANDE MÍDIA
Trata-se, sem dúvida, de um feito histórico e que pode ser medido num simples comparativo com o desempenho diário dos cinco jornais mais lidos do País, quase todos centenários. Segundo balanço do IVC (Instituto de Verificação de Circulação), a Zero Hora fechou 2018 com 88 mil exemplares impressos e 86 mil acessos pela internet, o Estadão com 107 mil exemplares impressos e 132 mil acessos pela internet, a Super Notícia de Minas Gerais com 138 mil exemplares impressos e 45 mil acessos pela internet, a Folha de S. Paulo com 103 mil exemplares impressos e 207 mil acessos pela internet e O Globo do Rio com 120 mil exemplares impressos e 194 mil acessos pela internet.
O TEXTO, NA ÍNTEGRA
Um número que veio a público em abril passado ajuda a dar uma dimensão da falta de zelo de sucessivas direções da Itaipu com o dinheiro arrecadado com a energia elétrica produzida pela binacional, suficiente para iluminar o mundo inteiro por quase um mês e meio se somado o total gerado desde que ela entrou em operação, há 35 anos.
A existência de uma suntuosa sede administrativa em Curitiba, há muito questionada pelo fato de a usina estar sediada em Foz do Iguaçu, custava muito mais que os R$ 208 mil pagos mensalmente a título de aluguel. Um relatório de controle interno revelou que apenas em 2014 a Itaipu gastou absurdos R$ 8,8 milhões com diárias e passagens para funcionários e gestores da usina no trajeto entre a fronteira e a capital do Estado.
Mas a farra está chegando ao fim. Por determinação do diretor-geral brasileiro Joaquim Silva e Luna, de agora em diante Itaipu manterá em Curitiba apenas um escritório de representação com cinco pessoas e as características singelas de seu papel, nos moldes do que existe em Brasília. O plano de migração dos cerca de 150 empregados das unidades organizacionais de Curitiba para Foz ocorrerá entre julho deste ano e janeiro de 2020.
Segundo Silva e Luna, a medida tem como foco a otimização de recursos, em consonância com as diretrizes do governo federal, e faz parte de uma política de austeridade para cumprir a missão ampliada da usina, focada nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O próprio general foi o primeiro a dar o exemplo abrindo mão de qualquer privilégio, ao fixar residência em Foz do Iguaçu. Com isso, Silva e Luna tornou-se primeiro diretor-geral brasileiro em toda a história da usina a morar na cidade onde está instalada.
A partir disso, ele determinou que toda a diretoria geral brasileira fizesse o mesmo e replicou a determinação para os demais diretores. Diárias e passagens passaram a ser reduzidas. Só no primeiro trimestre deste ano a economia chegou a R$ 1 milhão, mas vai crescer gradativamente. "Essa economia é simbólica, mas dá um recado importante para a sociedade brasileira, de que Itaipu dará sua cota de sacrifício com o propósito firme de fazer o País voltar a crescer", afirma.
"Empregar recursos públicos é uma arte que exige responsabilidade, planejamento, metas, prazos, acompanhamento e entregas", justifica o general. "Toda mudança tem impacto, mas se faz necessária quando se trata de respeitar quem paga pelo salário do servidor público", acrescenta.