Arrecadação de Cascavel cresce 2,7% em plena crise
A economia nacional respira por aparelhos (o PIB do País recuou de janeiro a março deste ano 0,2% em relação a igual período de 2018 e 0,6% em relação a igual período de 2017), mas Cascavel fugiu à regra e aumentou sua arrecadação desde o início do ano.
"Tivemos R$ 10 milhões a menos de repasses dos governos estadual e federal, mas ainda assim temos uma avaliação positiva na arrecadação geral computando a receita própria do Município, que cresceu 2,7%. Essa foi uma resposta da população ao governo municipal e isto é muito positivo. E mais: estamos com a situação regular perante nossos servidores e fornecedores", comemorou o secretário municipal de Finanças, Renato Segalla, durante audiência pública ontem na Câmara.
De acordo com ele,"o Município de Cascavel tem hoje todas as certidões negativas perante o Tribunal de Contas e da Justiça do Paraná, todas as certidões federais, e o certificado de regularidade previdenciária do Instituto Previdência do Município".
Segalla lembrou aos participantes da audiência que muitos municípios dependem dos repasses dos recursos estaduais e federais, que"têm participação importante também para Cascavel. Mesmo assim, a avaliação é positiva porque mesmo na crise conseguimos crescer e se manter de forma equilibrada e regular perante todos os nossos compromissos".
CONTAS EQUILIBRADAS
Renato Segalla disse que para equilibrar as finanças neste período sem onerar os contribuintes, a Prefeitura de Cascavel tem usado de criatividade, propondo uma série de ações no sentido de cobrar o que é devido pela população com a implementação de medidas previstas ao Código Tributário.
"Nos dois últimos anos nossa receita corrente líquida apresentou crescimento positivo de forma significativa porque a população tem visto o retorno dos investimentos e agora é uma equação entre receita e despesas para resolvermos a questão do índice prudencial", relatou.
Sobre os investimentos nos dois principais setores da administração (saúde e educação) Segalla falou que, mesmo com a queda nos repasses do Estado e da União, estas duas pastas não foram prejudicadas."Se fizermos um retrospecto, mesmo diante da adversidade do índice prudencial, ainda um pouco acima, tivemos na cidade de Cascavel três situações na área de Saúde que exigiram investimentos e contratação de pessoas para agir contra a dengue, gripe e o surto de diarreia. O Município investiu para poder dar um bom atendimento e uma resposta à população?, concluiu. (Foto: Divulgação)