MERCADO AGROPECUÁRIO 22/05/2019
Preço da soja sobe mais de R$ 5 em 20 dias
Nos últimos 20 dias - de 2 a 21 de maio - os preços da soja subiram de forma considerável no mercado brasileiro, com altas de até R$ 5,50 por saca. Em Cascavel, no Paraná, o valor no físico passou de R$ 64,00 para R$ 69,50 no período, uma alta de 8,59%. Ganhos semelhantes foram registrados nas principais regiões produtoras do país.
Em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, o valor de uma saca de soja, como referência passou de R$ 63,50 para R$ 68,50 - com alta de 7,09% - em Sorriso/MT, de R$ 60,00 para R$ 64,00 - subindo 6,67% - e em São Gabriel do Oeste/MS, a alta foi de 4,76%, com o indicativo passando de R$ 63,00 para R$ 66,00...
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Milho fecha novamente em alta em Chicago
Os preços internacionais do milho futuro fecharam a quarta-feira (22) no campo positivo, mas próximos da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 0,25 e 2,75 pontos. O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 3,94, o setembro/19 valeu US$ 4,03 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,12.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho aumentaram os ganhos fracionários na quarta-feira, uma vez que os comerciantes tentaram equilibrar a obtenção de lucros com preocupações sobre atrasos de plantio...
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Boi gordo segue andando de lado
A oferta de boiadas melhorou, contudo, não está suficiente para que as indústrias pressionem o mercado. Nas praças onde o preço da arroba vem caindo, como em Goiás, por exemplo, além da maior disponibilidade de boiadas, a busca por gado está calma, em relação às outras regiões, o que tem resultado em desvalorizações.
Na média das trinta e duas praças pesquisadas, a cotação do boi gordo está estável desde o início da segunda quinzena de maio, período normalmente com menor escoamento de carne. A desova final de safra ocorrendo compassadamente este ano colabora com este cenário...
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Exportações de carne suína crescem em maio
Até a terceira semana de maio as exportações de carne suína in natura somaram 38,7 mil toneladas, o que representa um montante de US$ 87,2 milhões. Com 12 dias uteis a média registrada até o momento para o mês é de 3,2 mil toneladas diárias, 32,5% maior que a média registrada para o mês de abril e 65% maior que a média registrada em maio de 2018. Caso essa média se mantenha até o final do mês, as exportações podem chegar a 67 mil toneladas no mês e registrar um crescimento de cerca de 30%.
Também houve valorização do preço pago por tonelada. Em maio estão sendo pagos US$ 2256,00 por tonelada embarcada, uma valorização de 4,3% ante aos US$ 2162,20 pagos no mês de abril. Na comparação com o mês de maio de 2018 o crescimento foi ainda maior, chegando a 11,4%, visto que a média paga no período era de US$ 2025,10...
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Redução das abelhas ameaça segurança alimentar
O declínio mundial das populações de abelhas representa uma séria ameaça a uma ampla variedade de plantas críticas para o bem-estar e os meios de subsistência humanos, e os países devem fazer mais para proteger os principais aliados do mundo. Foi isso que afirmou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Dia Mundial da Abelha.
O número de abelhas e outros polinizadores está diminuindo em muitas partes do mundo devido, em grande parte, a práticas agrícolas intensivas, monocultura, uso excessivo de produtos químicos agrícolas e temperaturas mais altas associadas às mudanças climáticas, que afetam apenas para os rendimentos das culturas, mas também a nutrição. Se esta tendência continuar, colheitas cada vez mais frequentes e nutritivas, como frutas, nozes e muitos vegetais, serão substituídas por culturas básicas, como arroz, milho e batatas, o que poderia levar a uma dieta desequilibrada, segundo a FAO...
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Brasil já é segundo maior produtor pipoca do mundo
Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor de milho de pipoca do mundo. Boa parte da produção, cerca de 220 mil toneladas, fica no próprio país, para consumo interno. A outra parte é exportada. O cultivo é concentrado na região da Chapada dos Parecis, oeste de Mato Grosso. Lá as lavouras colhem 75% da produção nacional. Com um clima propício a grãos, a região é também uma das maiores produoras de soja, painço,chia, linhaça, quinoa, girassol, grão-de-bico e outros.
Todos esses produtos acabam sendo alternativa de cultivo durante o inverno. Além de fonte de renda extra para as fazendas, a diversificação das plantações fortalece e enriquece o solo. No caso do milho pipoca, o preço de venda do produto é quase o dobro do comum. Atualmente, vale cerca de R$ 40 por saca, porém, dá mais trabalho para produzir e custo também é maior.
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