MERCADO AGROPECUÁRIO 20/05/2019
Soja sobe mais de 1%
Os preços da soja fecharam o pregão desta segunda-feira (20) com altas de dois dígitos na Bolsa de Chicago. O mercado subiu entre 10 e 10,50 pontos nos principais vencimentos, com o julho cotado a US$ 8,31 e o agosto, US$ 8,38 por bushel. O mercado segue refletindo as condições adversas de clima nos EUA.
Na carona dos preços internacionais em alta, as cotações subiram também no mercado brasileiro. No interior, os indicativos no disponível subiram até 2,99%, como foi o caso de Rio do Sul, Santa Catarina, onde a saca fechou o dia com R$ 69,00. Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso, também fecharam em alta e ficaram com R$ 64,50 e R$ 63,50, respectivamente. No Oeste da Bahia, ganho de 4,98% para R$ 68,50...
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Clima valoriza o milho
A segunda-feira (20) chegou ao final com valorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 5,75 e 6,50 pontos positivos. O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 3,89, o setembro/19 valia US$ 3,96 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,04.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho subiram mais de 1% hoje em relação à cobertura de curto prazo, provocada por preocupações com atrasos de plantio. O mercado fechou este dia aguardando o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o andamento da semeadura americana...
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Feijão com viés de alta
Baixas temperaturas e chuviscos no Paraná mantiveram as expectativas com respeito ao momento de recuperação de preços do Feijão-carioca. Nestes últimos dias também foram raras as lavouras colhidas em Minas Gerais e em Goiás.
Assim, o viés de alta dos preços continua já com perspectivas de ir acima dos R$ 150, se não houver colheita urgente de Feijão seco e sem mancha. Por outro lado, muito provavelmente os Feijões danificados no Paraná atenderam às marcas menos expressivas que podem atrapalhar a comercialização do fardo, na medida em que o comprador de supermercado faz de conta que tudo é Feijão e, portanto, procuram segurar com este argumento o ímpeto da subida dos preços. Faremos um levantamento geral durante a semana sobre as possibilidades de colheita nos próximos 30 dias para auxiliar nas decisões de compra e de venda...
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O mercado de boi gordo
Desde o meio de abril a @ vem perdendo peso no mercado paulista de boi, com variações em outras praças, indicativo de que a safra não veio mais cadenciada como se mostrava diante do atraso que a seca do começo do ano chegou a apontar. Mas houve um recuo menor do que teria acontecido em outros tempos sem a demanda chinesa mais presente em 2019 e esta segunda (20) foi uma amostra disso, apesar de um dia de poucos negócios.
Ainda a linha de baixa está presente, diante das pastagens mais secas cada dia mais e programações de abate tranquilas, e a terça-feira (21) poderá confirmar, sob negócios mais fluídos. Mas ontem as principais referências trouxeram estabilidade ante a sexta...
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Um novo indicador para a agroindústria
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a agroindústria brasileira respondeu, em 2018, por 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro. Porém, apesar da importância desse setor, seja para o universo agro, seja para a economia como um todo, não havia um indicador que acompanhasse a evolução da agroindústria de forma periódica e que permitisse a comparação do seu desempenho com os resultados dos demais segmentos da indústria nacional.
Visando preencher essa lacuna e fornecer à sociedade informações sobre esse elo fundamental do agronegócio brasileiro, o FGV Agro lançou o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro).
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