Salas vazias: protesto paralisa universidades
Coincidindo com o dia em que o ministro Abraham Weintraub comparecerá à Câmara Federal para prestar os devidos esclarecimentos sobre os cortes no orçamento da educação (a fala aos deputados será às 15 horas), ao menos 75 universidades e institutos federais e muitas universidades estaduais estão sem aulas.
Professores e servidores decidiram dispensar os alunos das atividades previstas para esta quarta-feira (15) para protestar contra uma redução orçamentária, que, segundo o MEC, é de 24,84% das chamadas despesas discricionárias - aquelas consideradas não obrigatórias, que incluem gastos como contas de água, luz, compra de material básico, contratação de terceirizados e realização de pesquisas.
No Paraná, a mobilização maior é em Curitiba, onde UFPR (foto) e demais universidades conquistaram até o apoio de algumas escolas públicas e privadas do ensino médio para uma série de manifestações contra esse contingenciamento.
Em Cascavel, a Unioeste está sem aulas e os professores foram até a Avenida Brasil para protestar. O mesmo ocorre nos outros quatro câmpus da universidade, localizados em Toledo, Marechal Cândido Rondon, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão.