PR pode aumentar em 100% exportações de carne suína
Nem só os criadores de bovinos e búfalos irão lucrar muito mais assim que o Paraná confirmar o status de área livre da febre aftosa sem vacinação, o que já tem prazos definidos para acontecer. Um estudo dos técnicos Marta Oliveira Freitas (Adapar) e Fábio Peixoto Mezzadri (Deral/Seab) mostra que isso poderá dobrar as exportações de carne suína, chegando a 200 mil toneladas ao ano.
Este cenário é previsto se o Estado conquistar apenas 2% do mercado potencial, liderado por China, Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária, e respondem por 64% da demanda mundial por carne de porco.
Nesta terça-feira (14), em Paranavaí, foi realizado o primeiro fórum"Paraná livre de febre aftosa sem vacinação"de um total de cinco - os outros quatro serão ainda neste mês em Guarapuava (21), Pato Branco (22), Cascavel (23) e Curitiba (29). Esses eventos se destinam a orientar os produtores para a necessidade de se manter vigilantes.
PRÓXIMOS PASSOS
Ao término da campanha de imunização que está sendo desenvolvida neste mês de maio e atinge bovinos e búfalos com até 24 meses, o Paraná deixará de vacinar contra febre aftosa. Em setembro, o Ministério da Agricultura publicará um ato normativo que mudará o status do Estado para Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, e a Organização Mundial de Saúde Animal reconhecerá essa condição em 2021. (Foto: Arquivo)