Mutirão prova descaso dos cascavelenses com a dengue
Das dez mortes por dengue já confirmadas no Paraná desde o início deste ano, três ocorreram em Cascavel, e duas delas vitimaram moradores do Alto Alegre, bairro com maior incidência do Aedes aegypti segundo a Vigilância Sanitária. Mas esse cenário de dor poderia perfeitamente ter sido evitado se a população tomasse os cuidados necessários contra a proliferação desse mosquito, agente transmissor também de outras doenças graves, como a febre amarela e a chikungunya.
Prova disso é que o Mutirão Água Boa-Cidade Limpa está fechando a semana com mais 22 mil toneladas de lixo e 15 mil pneus recolhidos de ruas e quintais. E o volume ainda irá aumentar bastante, pois neste sábado as equipes darão continuidade ao trabalho na região Norte da cidade e na próxima semana deverão concluir a coleta dos bairros Canadá, Country e Cancelli.
Os pontos de transição continuam sendo acompanhados, controlados e monitorados todos os dias pelas equipes de endemias do Município. Esse trabalho facilita o controle do descarte dos materiais e contribui para eliminar criadouros do Aedes aegypti.
GRIPE
Ainda sobre a saúde pública, a cobertura vacinal contra a gripe em Cascavel fechou a semana com 88,52% de imunização, percentual que coloca o Município em primeiro lugar entre os mais populosos do Paraná. Balanço da Secretaria Municipal de Saúde indicam que, em um mês de campanha, 84.869 pessoas que fazem parte dos grupos prioritários tomaram a vacina, que seguirá sendo aplicada até o próximo dia 31.
?Estamos muito satisfeitos com este resultado e com a sensação de dever cumprido?, comemora a coordenadora do Programa Municipal de Imunização, Cristina Carnaval, para quem"nesta segunda etapa da campanha as pessoas entenderam a necessidade da vacinação, pois na primeira praticamente houve frustração nos resultados".
Vale lembrar que nesta fase da campanha a vacina está sendo aplicada em crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. (Foto: Secom)