Aftosa: última campanha de vacinação começa no feriado
Começa oficialmente no feriado desta quarta-feira (1º) a última campanha de vacinação contra a aftosa no Paraná. Até o dia 31 de maio os pecuaristas precisam vacinar bovinos e bubalinos com até 24 meses. Em Cascavel, a partir das 8h de quinta (2) e sexta (3), fiscais da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) estarão em lojas agropecuárias orientando os produtores rurais sobre a vacinação.
A campanha atual possui duas novidades. Além de a dosagem ser de apenas 2 ml por animal, e não mais 5 ml, ela será a derradeira no Estado, que depois dela passará a ser área livre da aftosa juntamente com Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, estados integrantes do Bloco V do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).
O processo para a transformação do Paraná em área livre da aftosa, que permite atender a mercados muito mais exigentes e vender os produtos agropecuários por um valor mais alto, começou em 2018, quando o Ministério da Agricultura realizou auditorias necessárias para o encaminhamento pedido à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). O resultado das duas auditorias foi excelente.
O serviço de defesa agropecuária do Paraná foi o mais bem avaliado do Brasil, melhor até que o de Santa Catarina, único Estado brasileiro já reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação. Agora o processo vai tramitar até maio de 2021, quando a OIE reconhecerá o Paraná como área livre.
?Isso mostra mais uma vez a importância da campanha. Estamos muito perto de conseguir algo histórico para o Paraná e os pecuaristas precisam fazer sua parte vacinando os bovinos e bubalinos. Visitem as lojas agropecuárias e já comprem a vacina nesta quinta e sexta?, comenta Luciana Riboldi, médica veterinária da Adapar de Cascavel.
?Foram muitos anos de luta para conseguir chegar aonde chegamos. Esse status será uma mudança definitiva no nosso Estado e precisamos fazer tudo para que ele se efetive. Pedimos a todos os pecuaristas que vacinem e pensem no coletivo. Ficar sem vacinar exige muito mais da nossa estrutura de sanidade animal, que terá que ficar em constante alerta?, comentou Paulo Vallini, diretor do Sindicato Rural de Cascavel. (Foto: Click 3)