Cooperativas do Paraná cresceram 19% em 2018
O Sistema Ocepar está divulgando os números consolidados do cooperativismo paranaense referentes ao exercício de 2018. As 215 cooperativas registradas na entidade atingiram crescimento em todos os indicadores sociais e econômicos em comparação com o ano anterior: o faturamento teve alta de 19,5%, alcançando o montante de R$ 83,7 bilhões; o número de associados expandiu 14,5%, passando para 1.768.253 cooperados, e o número de pessoas empregadas subiu 8,8%, o que significa um total 101.228 funcionários no setor. Já as sobras tiveram aumento de 10,3%, somando R$ 3,1 bilhões. O cooperativismo paranaense também cresceu 11,4% em ativos, 10,1% em imobilizados e 10% em patrimônio líquido.
Em termos de faturamento, as cooperativas do ramo agropecuário respondem por 84,3% do total, seguido do ramo saúde (7,6%) e do crédito (7,4%). Quanto aos associados, o crédito se destaca por abranger 87,9% do total de cooperados, seguido do agro (9,7%) e da saúde (0,9%). Em relação à quantidade de pessoas empregadas diretamente, o agropecuário abrange 81,4% do total de funcionários, o crédito (11,9%) e a saúde (6,1%).
MAIS DESTAQUES
O ramo agropecuário se destaca ainda em exportações: em 2018 o saldo da balança comercial cooperativa foi positivo, atingindo US$ 3,5 bilhões. As cooperativas do ramo de saúde possuem atualmente 2,1 milhões de beneficiários. Já as cooperativas de crédito contabilizaram R$ 19,5 bilhões em depósitos e 907 postos de atendimento. A frota do ramo transporte é composta por 2.556 unidades e as cooperativas do ramo infraestrutura, importantes por levar energia elétrica à população rural, possuem 8.097 pontos de energia. Clique nos ícones abaixo para conferir mais informações por ramo de atividade.
"Esses são os números finais dos resultados alcançados pelo setor em 2018, fechados a partir de informações repassadas por nossas cooperativas. Eles mostram que, apesar das dificuldades enfrentadas diante do cenário econômico e político nacional, foi um dos melhores anos que já tivemos. Fatores novos ocorreram, especialmente em âmbito internacional, como o conflito comercial entre Estados Unidos e China, e acreditamos que o segundo semestre foi mais favorável para o setor que o primeiro", afirmou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.