Presidenciável diz em Cascavel que País precisa de gestão sem ideologias
"Precisamos de gestão profissional e sem ideologias. Todas as áreas devem ser tratadas com respeito e oportunidades", sentenciou o dono da rede de lojas Riachuelo, Flávio Rocha, em palestra na manhã desta quarta-feira, na Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel).
Falando a uma plateia seleta e atenta, o pré-candidato do PRB à sucessão do presidente Michel Temer disse sonhar em ser "o guardião da competitividade e dos verdadeiros valores historicamente cultivados no Brasil".
Rocha disse que se lançou à corrida eleitoral por assistir, incomodado, às indefinições e aos rumos que a política brasileira tomou. "Estamos às vésperas da eleição mais importante da nossa história e ainda não sabemos com clareza como será o cenário eleitoral. Por isso, decidi colocar meu nome à disposição para ser uma via entre dois radicalismos extremos, de direita e de esquerda, que representam um grande risco ao futuro dessa bela nação", afirmou.
Para construir um novo Brasil, segundo ele, é preciso sair da zona de conforto e tirar o País de um perigoso marasmo que se move ao sabor das ideologias. "Somos 98% de brasileiros que não concordam com o esfacelamento das instituições, dos valores e com a destruição da família. Precisamos, juntos, recuperar e retomar as rédeas do nosso País", sentenciou, se apresentando como um liberal por convicção.
Segundo ele, não é mais possível conviver com um cenário de impostos tão elevados, de gasolina entre as mais caras do mundo e de perseguição aos empresários. "Temos que valorizar e criar condições cada vez melhores a quem produz e empreende. Essas pessoas é que fazem um país se desenvolver. As grandes nações do mundo, as mais prósperas, cultivam a liberdade política e econômica como seus principais pilares. E precisamos fazer isso aqui também".
COMPETITIVIDADE
A função basicamente arrecadadora do governo, que praticamente não investe em obras e programas de infraestrutura, fazem com que o Brasil perca muito em competitividade. "Nossa carga tributária é de 37% e estamos concorrendo, apenas citando os emergentes, com países onde os impostos giram na casa dos 15% a 20% do PIB. A diferença é muito grande e isso precisa ser revisto", observou Flávio Rocha.
Para conter tantas distorções produzidas nas últimas décadas no País, é necessário fazer as reformas, dar eficiência ao governo e combater toda forma de radicalismo, unindo novamente os brasileiros. "Com isso, nosso PIB vai crescer, vamos gerar milhões de empregos e colocar dinheiro no bolso do trabalhador", afirmou, defendendo que o eleitor precisa ter a sua autoestima recuperada. "Ele cansou de tantos escândalos, desmandos, criminalidade em alta e inércia governamental", finalizou.
LIVROS
Flávio Rocha recebeu livros da Caciopar e da Acic, entregues pelos respectivos presidente, Alci Rotta Júnior, e vice-presidente Sandro Bacarin. O pré-candidato do PRB à Presidência também respondeu a questionamentos dos presentes e deu coletiva à imprensa. (Foto: Assessoria)