O alto preço do relaxo
Pelo menos 300 pessoas estarão mobilizadas de quinta-feira a domingo desta semana - e boa parte delas continuará na ativa por mais alguns dias - para fazer um mutirão de coleta de lixo em Cascavel. À primeira vista, trata-se de uma medida digna de elogios já que a cidade é como se fosse a casa de cada um e acredita-se que ninguém gosta de viver no meio da sujeira. Uma análise um pouco mais profunda, no entanto, mostra que isso poderia ser perfeitamente evitado se cada cascavelense zelasse do seu imóvel como zela do próprio corpo. Mais grave que isso é o preço dessa ampla mobilização, que não pode ser medido apenas pelos recursos humanos e financeiros a serem investidos nesta providência emergencial. Não há dinheiro que pague a perda de uma única vida humana, e ao menos duas já podem ser debitadas no preço que se está pagando por esse relaxo de uma parcela considerável da população. Todos estão fartos de ouvir falar dos riscos principalmente da dengue, mas a maioria nem assim acordou para a necessidade manter a limpeza do próprio quintal como mais eficiente medida para conter a proliferação do Aedes aegypti, agente vetor desta e de outras doenças graves, como a zika, a chikungunya e até mesmo a febre amarela.
Ver para crer
Muitos usuários do Aeroporto de Cascavel ainda estão com um pé atrás e preferem aguardar o 5 de julho para ver a Azul Linhas Aéreas cumprir a promessa de passar operar com um jato Embraer para 118 passageiros nos voos até Campinas (SP). O motivo é o histórico da empresa, que nos últimos anos causou muita dor de cabeça para os compradores de seus serviços.
Cara nova
A estreia de Nadir Lovera, que herdou a cadeira do vereador cassado Damasceno Junior, foi o que de mais importante aconteceu na sessão desta segunda-feira (8) da Câmara de Cascavel. O projeto dando o nome do ex-deputado Paulo Marques a um bem público e o de Jorge Bocasanta dispondo sobre a divulgação dos dados sobre multas de trânsito na cidade foram retirados da pauta.
Apae
Na mesma sessão, os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto que autoriza a Prefeitura a unificar dois terrenos de sua propriedade no Recanto Tropical e permutá-los por área hoje pertencente à Apae, no mesmo bairro. O objetivo é permitir que a entidade faça o lançamento do novo centro de saúde ainda neste mês, dentro das comemorações de seu 48º aniversário.
Cátedra
A trajetória de quatro décadas do ensino superior em Foz do Iguaçu é a pauta principal do Fórum da Comunidade marcado para esta segunda-feira (8), às 19 horas, no campus da Unioeste na cidade das Cataratas. Na plenária será apresentada uma síntese do atual quadro universitário.
Foi tarde
Do deputado paranaense Rubens Bueno: "O governo poderia ter sido mais ágil para tentar colocar ordem no Ministério da Educação. A queda do ministro Ricardo Vélez veio tarde. Espero que o novo ministro não se perca em disputas ideológicas e tenha foco na gestão. Até porque não adianta trocar ministro e manter a bagunça".
* Pílulas
* A sessão desta segunda-feira da Câmara de cascavel começou com algum atraso por causa de uma reunião a portas fechadas no gabinete da Presidência. * Durante o encontro, Alécio Espínola tentou pacificar a Casa depois do discurso de Jorge Bocasanta que desagradou a todos e levou Fernando Hallberg e Pedro Sampaio a denunciá-lo ao Gaeco. * Recém-filiado ao PDT, o deputado estadual Marcio Pacheco tem dito reiteradamente que não tem acordo com o ex-prefeito Edgar Bueno, que está licenciado do partido. * Mas Cascavel não é a única cidade onde a sigla que viveu seu ápice com o saudoso Leonel Brizola enfrenta uma crise interna. * Em Curitiba, a atual executiva aprovou hoje a abertura de processo para expulsar os vereadores Toninho da Farmácia e Zezinho do Sabará. * O motivo é o fato de ambos estarem integrando a base do prefeito Rafael Greca, de quem o PDT é oposição. * Antes de começar a ser votada, a reforma da Previdência Social já tem um alto preço aos brasileiros. * É que o Governo Michel Temer investiu R$ 183 milhões em publicidade para defender as mudanças que havia proposto e que não saíram do papel.