Diante da pressão vinda de todos os lados, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, acatou o pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e tirou da pauta do próximo dia 10 o julgamento das ações que tratam da prisão após condenação em segunda instância.
Na ocasião, o STF poderia mudar o entendimento atual, que permite a execução antecipada da pena, medida considerada um dos pilares da Operação Lava Jato, e com isso libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do regime fechado.

Após pedidos de advogados, entidades e do próprio relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, Toffoli havia resolvido, em dezembro do ano passado, marcar o julgamento das ações para a próxima semana, mas isso ficou para uma data ainda a ser definida.

De 2016 para cá, o plenário do STF já decidiu em três ocasiões distintas que é possível a prisão após a condenação em segunda instância. O tema também veio à tona no julgamento de um pedido de liberdade de Lula em abril do ano passado, que foi rejeitado 6 dos 11 ministros da Corte. (Foto: Assessoria STF)