Sérgio Moro condena ex-diretor da Petrobras e empreiteiro da OAS
O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, e o ex-executivo da construtora OAS, Léo Pinheiro, foram condenados hoje pelo juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção passiva e ativa, respectivamente, em um processo da Lava Jato. Outros onze réus também foram condenados no processo, entre eles o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira.
No despacho, Moro destacou que a prática do crime de corrupção que incide sobre Duque e Pinheiro envolveu o pagamento de R$ 20.658.100,76 em propina. "Um valor muito expressivo a executivos da Petrobras e a agentes políticos", disse.
Os investigados foram alvo da 31ª fase da Lava Jato, batizada de Abismo, deflagrada em julho de 2016 e cuja ação investiga crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro por meio de contratos da Petrobras.
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal afirmam que o Consórcio Novo Cenpes pagou R$ 39 milhões em propina para conseguir um contrato na estatal entre 2007 e 2012. O consórcio era composto pela OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia.