MERCADO AGROPECUÁRIO 28/02/2019
Preço da soja cai lá fora e aqui dentro
As relações comerciais entre China e Estados Unidos permanecem no foco do mercado internacional da soja e, com a falta de confirmação das últimas notícias, os preços voltaram a recuar na Bolsa de Chicago e fecharam com perdas de pouco mais de 6 pontos nos principais vencimentos no pregão desta quinta-feira (28).
O maio/19 fechou com US$ 9,10 por bushel, enquanto o agosto terminou o dia US$ 9,30. Sem uma direção clara de que rumo chineses e americanos querem tomar na disputa comercial, os traders permanecem cautelosos e na defensiva, bem como os fundos voltam à ponta vendedora do mercado para se ajustarem ao final de mais um mês...
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Milho volta a cair na Cbot
A quinta-feira (28) chegou ao fim com os preços internacionais do milho apresentando quedas na Bolsa de Chicago (CBOT) pela quarta vez seguida nesta semana. As principais cotações registraram desvalorizações entre 1,75 e 3 pontos negativos. O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,62, o maio/19 valia US$ 3,70 e o julho/19 era negociado por US$ 3,79.
Segundo analistas da ARC Mercosul, a inércia continua no mercado em Chicago com os fundos se mantendo posicionados no lado das vendas, sem grandes novidades sobre a retórica política dos EUA e China...
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Suíno vivo em recuperação
O valor médio do suíno vivo negociado na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) na parcial de fevereiro (até o dia 27), de R$ 3,77/kg, recuou 2,5% frente ao mês anterior, de acordo com dados do Cepea.
Apesar dessa queda mensal, as cotações estão em ritmo de recuperação nesta segunda quinzena, impulsionadas pela menor oferta de animais em peso ideal de abate e também pelo bom desempenho das exportações da proteína no correr deste mês. Nessa quarta-feira, 27, especificamente, o animal foi negociado a R$ 4,02/kg...
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Novas linhas de crédito para o agro
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu nesta quarta-feira (27) com o presidente do BNDES, Joaquim Levy, para tratar de novas linhas de crédito para investimentos no agronegócio. Na conversa, os dois acertaram, entre outros assuntos, que o banco vai ajudar a acelerar a implantação e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O cadastramento é imprescindível para que os produtores sejam habilitados a obter crédito no sistema financeiro.
Levy também ofereceu a colaboração do BNDES para estudar novos mecanismos de apoio aos produtores rurais e para contribuir no sistema de gestão de risco dos investimentos na agricultura. Tereza Cristina e Levy conversaram, ainda, a respeito da gestão dos recursos do Fundo Amazônia, que apoia e financia projetos de regularização fundiária e regularização territorial e fiscalização ambiental. O BNDES é o responsável pela captação dos recursos e pela contratação e monitoramento dos projetos apoiados com a verba do fundo...
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