Solos e água: só boas práticas para prevenir contra autuações
O programa de Conservação de Solos e Água, iniciativa da Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel) em parceria com a Prefeitura de Cascavel, por intermédio da Secretaria de Agricultura e com o Comder (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural), teve desdobramentos nesta semana, com a realização de uma reunião envolvendo empresas de planejamento agropecuário e fiscais da Adapar, a Agência de Defesa Agropecuária.
O engenheiro agrônomo e diretor da Areac, Daniel Galafassi, saiu do encontro satisfeito com os resultados. As empresas presentes decidiram se unir ao programa e serão as responsáveis pela elaboração dos projetos relacionados ao programa de Conservação de Solos e Água nas propriedades em que a administração pública coloca em prática atualmente um dos maiores programas de adequação de estradas rurais em benefício do homem do campo. "Diante da detecção de qualquer problema na propriedade, a prefeitura e o Comder farão um alerta ao produtor para procurar uma empresa certificada de planejamento agropecuário em busca da solução do problema. Nos casos de negligência ou reincidência, entrará em cena a Adapar, aumentando os riscos de esse agricultor ser notificado e autuado, podendo responder pela prática de crime ambiental, com duras consequências", explicou Galafassi.
Os fiscais da Adapar, Américo Onaka e Nei Heiden, participaram do encontro e apresentaram a legislação vigente em torno das boas práticas de conservação de solo nas propriedades e a necessidade por parte do agricultor em buscar uma assistência profissional para emitir laudos técnicos e um plano de conservação de solos. "A maioria das notificações emitidas partem de denúncias feitas por agricultores prejudicados pela erosão causada pela falta de conservação de solo nas propriedades adjacentes", destacou Onaka. "Há casos em que uma denúncia pode desdobrar-se em mais dez naquela microrregião fiscalizada".
Para Onaka, o engenheiro agrônomo tem um papel dos mais relevantes dentro do processo de conservação de solos e água, pois é o responsável pela orientação necessária e adequada, evitando assim futuros infortúnios ao produtor rural devido à falta de cumprimento da legislação ambiental e de conservação de solos e água. (Foto: Assessoria)