Construção civil é grande arma contra o desemprego
O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli disse nesta quarta-feira (27) que o número de desempregados no País (12,7 milhões) segue muito além do aceitável. "A taxa subiu para 12% no trimestre encerrado em janeiro. Apesar do Paraná ser um estado diferenciado, não é uma ilha, e recebe o impacto da economia nacional. Espero que o governo do presidente Bolsonaro tome medidas, de forma rápida, que incentivam a abertura de postos de trabalhos em áreas em que as respostas são rápidas, como os serviços e a indústria da construção civil", afirmou.
Dados do IBGE registram que a taxa de desemprego ficou acima dos 11,7% registrados no período encerrado em outubro. O aumento representou a entrada de 318 mil pessoas na população desocupada. Segundo o IBGE, este trimestre fechado em janeiro foi menos favorável que os mesmos períodos de 2018 e 2017.
A recuperação da economia, segundo Romanelli, ainda está em marcha lenta. Ele lembrou, ainda, que a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) já propôs ao governo federal um plano para criação imediata de um milhão de empregos, sem qualquer subsídio, somente com a retomada das 4.738 obras paradas que se estendem pelas cidades brasileiras.
A CBIC aponta ainda casos de obras que são tocadas entre o governo federal e as prefeituras que, por alguma razão, não começaram. E estima entre R$ 2 bilhões e R$ 8 bilhões em recursos do PAC depositados em contas de prefeituras e sem uso por causa de dificuldades burocráticas e jurídicas.
"A recuperação da construção civil gera empregos de forma rápida, eficaz, impactando de forma positiva o grave problema do desemprego e subemprego que afeta 27 milhões de trabalhadores no país", finalizou Romanelli. (Foto: Assessoria)