MERCADO AGROPECUÁRIO 26/02/2019
Mercado da soja tem dia ruim
A terça-feira (26) foi um dia negativo para o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT), com quedas de até sete pontos nos principais vencimentos. Camilo Motter, analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, destaca que o principal fator foram as nuances em relação à negociação entre China e Estados Unidos.
No dia anterior, os Estados Unidos haviam dito que iriam prorrogar o prazo sobre a aplicação de tarifas de produtos chineses. Assim, há um pessimismo rondando o mercado, já que não há perspectivas de novas compras pode parte da China...
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Milho cai até 4,25 pontos
A terça-feira (26) chegou ao fim com os preços internacionais do milho apresentando quedas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram desvalorizações entre 3 e 4,25 pontos. O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,66, o maio/19 valia US$ 3,76 e o julho/19 era negociado por US$ 3,84.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os futuros do milho caíram para seu nível mais baixo desde o final de novembro após as baixas dessa semana. "Notícias mistas sobre as exportações deixaram o mercado vulnerável. Outra fabricante de rações da Coréia do Sul estava no mercado durante a noite, mas encheu apenas metade de uma proposta, já que os negócios mais recentes podem ser obtidos em qualquer lugar do mundo com muita concorrência, incluindo origens mais baratas da América do Sul"...
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Boi gordo: pouca oferta e mercado firme
A expectativa é de que o escoamento da carne melhore na próxima semana (carnaval) e como as escalas de abate estão curtas, a tendência é de mercado firme. Em algumas regiões pecuárias a oferta de boiadas está abaixo do esperado em função do excesso de chuvas. É o caso das praças de Rondônia e Pará, por exemplo.
Em Redenção-PA, a arroba do boi gordo subiu e está cotada em R$132,00, à vista, livre de Funrural, alta de 0,8% na comparação dia a dia. No acumulado do mês, a cotação subiu 3,1%, nas mesmas condições.
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Suíno vivo permanece estável
Nesta terça-feira (26), a cotação do suíno vivo permaneceu estável nas principais praças do país, sendo o maior valor de negociação anotado em São Paulo, a R$4,21/kg. O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente ao dia anterior (25), trouxe alta para quase todas as praças, com exceção do Rio Grande do Sul, que teve queda de -0,31%, a R$3,19/kg.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, a baixa oferta de suíno vivo em peso ideal para abate tem mantido os preços do animal em alta em todas as regiões acompanhadas.
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Crescem embarques de carne suína
As exportações de carne suína in natura chegam a 40,5 mil toneladas embarcadas na quarta semana de fevereiro, movimentando US$ 79,6 milhões. Somando 16 dias úteis até a quarta semana a média diária ficou em 2,5 mil toneladas, um crescimento de 33,3% em relação ao mês de janeiro, que fechou com uma média 1,9. Já em relação a fevereiro de 2018 o crescimento foi menor, ficando em 20,9%.
O valor pago por tonelada foi um pouco maior do que o pago na terceira semana, subindo de US$ 1958,90 para US$ 1960,18. Porém, este valor ainda é menor do que o praticado em janeiro de US$ 2006,70. Já em relação ao mesmo período de 2018 a desvalorização foi maior, chegando a 9%, visto que o preço pago naquele período era US$ 2153,31...
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