Bolsonaro e Benitez garantem novas pontes Brasil-Paraguai
Os presidentes Jair Bolsonaro (Brasil) e Mario Abdo Benitez (Paraguai) ratificaram nesta terça-feira (26), em Foz do Iguaçu, o acordo que garante a construção da segunda ponte sobre o Rio Paraná entre os dois países, ligando Foz do Iguaçu a Puerto Franco.
Também confirmaram que a Itaipu irá bancar outra ponte fronteiriça sobre o Rio Paraguai, ligando os dois países entre Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta. Juntas, as duas custarão em torno de US$ 270 milhões, o equivalente a pouco mais de R$ 1 bilhão.
Bolsonaro e Benitez estiveram em Foz do Iguaçu para prestigiar a posse do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, bem como do novo diretor financeiro, vice-almirante Anatalício Risden Júnior, que assumiram em substituição a Marcos Stamm e Mário Cecato.
Ficou combinado que os dois voltarão a se encontrar no mês que vem, em Brasília, para detalhar as obras das duas novas pontes e aprofundar a discussão sobre os termos do acordo sobre a venda da energia elétrica excedente da cota do Paraguai para o Brasil, cujos valores aumentaram muito depois de um acordo lesivo aos interesses brasileiros firmado em 2009 pelos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo.
A segunda ponte Brasil-Paraguai em Foz do Iguaçu é revindicada há décadas e considerada uma obra estratégica para o desenvolvimento de ambos os países. Ela irá aliviar o trânsito de veículos pesados da Ponte da Amizade, que passará a ser usada exclusivamente para o tráfego de veículos leves e ônibus de turismo.
PREVIDÊNCIA
Durante sua estada em Foz, Jair Bolsonaro disse esperar o apoio do Congresso Nacional para fazer o Brasil avançar. "Nós contamos com o patriotismo e o entendimento do Parlamento para que nós possamos ter uma reforma da Previdência. Porque, caso contrário, economicamente o Brasil é um país fadado ao insucesso", disse.
Entregue na quarta-feira passada, a PEC da Previdência precisa ser aprovada por pelo menos 308 dos 513 dos deputados, e por 49 dos 81 senadores. "Não tenho a menor dúvida de que o parlamento fará as correções que têm que ser feitas, porque afinal de contas nós não somos perfeitos. E as propostas têm que ser aperfeiçoadas", acrescentou Bolsonaro. (Foto: Assessoria)