PEC da Previdência acaba com a mamata dos políticos
Um ponto da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) de reforma da Previdência entregue nesta quarta-feira (20) por Jair Bolsonaro na Câmara Federal certamente cairá no agrado de praticamente dez entre dez brasileiros.
Ao detalhar o texto, o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, afirmou que se ele for aprovado como está, senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores não terão mais direito a aposentadoria especial.
Nesse caso, quem for eleito de agora em diante para qualquer desses mandatos terá que obedecer às mesmas regras dos trabalhadores do setor privado, recebendo no máximo o teto, que hoje está em R$ 5.839,45
Atualmente, esses políticos se aposentam com idade mínima de 60 anos e com 35 anos de contribuição. Para cada ano trabalhado como parlamentar, eles recebem como aposentadoria o valor de 1/35 do seu salário.
Ou seja, um político que tenha cumprido 35 anos de mandato poderá se aposentar recebendo uma aposentadoria igual ao valor do seu salário, hoje de R$ 33,8 mil no caso de senadores e deputados federais.
Pela regra de transição, os parlamentares que já têm mandatos terão de cumprir uma idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Além disso, terão de pagar um pedágio de 30% sobre o tempo de contribuição que falta para eles se aposentarem. (Foto: Arquivo El País)