MERCADO AGROPECUÁRIO 11/02/2019
Soja cai quase 10 pontos em Chicago
Os preços da soja cederam de forma considerável nesta segunda-feira (11) na Bolsa de Chicago, com as cotações terminando o dia com perdas de quase 10 pontos nos principais vencimentos. O março foi a US$ 9,05 e o maio/19 a US$ 9,19 por bushel.
O mercado, mais uma vez, reage às preocupações com as relações entre China e Estados Unidos. Uma nova rodada de negociações e conversas foi iniciada nesta segunda-feira em Pequim, e no final da semana se junta ao time o secretário do Tesouro Nacional dos EUA, Steven Mnuchin...
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Milho começa a semana em queda
Mantendo a tendência apresentada ao longo de todo o dia, os preços internacionais do milho encerraram a segunda-feira (11) em quedas. As principais cotações registraram desvalorizações de 1,4 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,72, o maio/19 valia US$ 3,80 e o julho/19 era negociado a US$ 3,88.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais baixos, mas o suficiente para deixar o mês de março menor do que a linha de apoio de longo prazo esperado para as baixas do inverno. Isso deve ser o suficiente para acionar mais vendas futuras sobre as perspectivas do milho. Grandes especuladores adicionaram 22.653 contratos à sua pequena posição líquida em milho durante a primeira semana de janeiro. Tudo isso, após o USDA cortar sua previsão de produção de 2018 em 206 milhões de bushels para 14,42 bilhões...
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Suíno tem alta de 2,94% no Paraná
Nesta segunda-feira (11), a cotação do suíno vivo registrou alta de 2,94% no Paraná, sendo estabelecida a R$3,50/kg. O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente à sexta-feira (08), trouxe cenários mistos, sendo a maior variação a alta de 1,11% em Minas Gerais, a R$3,64/kg.
A Scot Consultoria destaca que o mês de fevereiro começou com um aparente ânimo no mercado de suínos. Para o curto prazo, há uma expectativa de aumento das vendas, o que deve sustentar as cotações.
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Mercado do boi gordo retomando fôlego
Apesar do ritmo ainda lento, aos poucos os negócios vão acontecendo. No levantamento desta segunda-feira foram registradas seis valorizações para o boi gordo, considerando o preço a prazo. Destaque para o Rio de Janeiro, cuja cotação do boi subiu 1,1% e está, em média, em R$142,50, à vista, livre de Funrural. Na região as escalas de abate atendem cerca de três dias.
Esta foi a primeira vez em fevereiro em que não houve desvalorização em nenhuma praça e, mesmo com a ainda baixa movimentação no mercado, esse movimento reflete a dificuldade em adquirir matéria-prima.
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