MERCADO AGROPECUÁRIO 08/02/2019
Soja fecha com leve alta
Como começou o dia terminou para o mercado da soja na Bolsa de Chicago. As cotações fecharam o pregão desta quarta-feira (6) com leves altas nos principais vencimentos, depois de operar durante todo o dia com oscilações bem limitadas. Os contratos subiram pouco mais de 1 ponto, com o março/19 valendo US$ 9,21 e o maio/19, US$ 9,35 por bushel.
Como explicou o analista da Novo Rumo Corretora, Mário Mariano, a lateralização do mercado continua e os traders estão agora focados na divulgação do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que acontece nesta sexta-feira (6)...
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Milho em queda no mercado externo
Os preços internacionais do milho registraram leves quedas nesta quarta-feira (06). As principais cotações apresentaram desvalorizações entre 0,50, 0,75 e 1 negativos na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento março/19 foi cotado a US$ 3,80, o maio/19 valeu US$ 3,88 e o julho/19 foi negociado a US$ 3,95.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco menores depois de serem mantidos em uma faixa de menos de um centavo durante a maior parte da sessão da madrugada. Os futuros de março testaram o topo de seu canal de sete semanas, com gráficos se preparando para um movimento após o relatório do USDA de sexta-feira. Os números de alta poderiam levar os preços próximos de US$ 3,90 no curto prazo...
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Suíno vivo permanece estável
Nesta quarta-feira (06), a cotação do suíno vivo permaneceu estável nas principais praças do país. O maior valor de negociação é anotado no Paraná, a R$3,85/kg. O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente a terça (05), trouxe cenários mistos, sendo a maior variação a queda de -1,35% em Minas Gerais, a R$3,66/kg.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP ressaltou que o movimento de queda dos suínos no mercado brasileiro se intensificou na segunda quinzena do mês de janeiro. As principais influências foram a retração da indústria frigorífica na compra do animal vivo e o enfraquecimento da demanda interna pela carne.
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Mercado do boi em ritmo lento
Ritmo relativamente lento no mercado do boi gordo. No fechamento de hoje foram observadas mais valorizações para arroba do que desvalorizações, contudo, os volumes não foram suficientes para definir uma tendência no mercado.
Alguns frigoríficos com escalas mais apertadas oferecem pagamentos melhores, como é o caso dos localizados ao redor de Paragominas-PA. Outras indústrias com escalas mais alongadas pressionam para baixo o mercado. É o que acontece no Sul da Bahia, por exemplo...
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Otimismo toma conta do agronegócio
O índice de confiança do agronegócio brasileiro (IC Agro) atingiu, de forma recorde, todos os elos da cadeia desde que começou a ser medido em 2013, encerrando o 4º trimestre de 2018 com 115,8 pontos, o que representa uma alta de 15,4 pontos sobre o 3º trimestre. De acordo com a metodologia do levantamento, uma pontuação acima do nível 100 representa otimismo, e quando fica abaixo disso, indica pessimismo.
O indicador, que é medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), inclui os agricultores, pecuaristas e indústrias antes e depois da porteira. Segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp, esse resultado reflete a confiança do agronegócio na recuperação e estabilização da economia brasileira...
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