Os termos do contrato da Sanepar com o município de Cascavel, renovado em 2004 e cercado de polêmica desde então, não estão sendo respeitados pela estatal. Essa revelação consta de denúncia protocolada na Promotoria de Defesa do Consumidor pelo vereador Romulo Quintino, que quer providências para salvaguardar os interesses dos consumidores.

Para Quintino, a mudança de 10 m³ para 5 m³ na tarifa mínima de consumo de água, feita ainda em julho de 2017, é uma grave ação unilateral promovida pela empresa. "A Sanepar mudou unilateralmente o que estava pactuado em contrato e isso gerou um escalonamento diferenciado na cobrança do consumo. O que estava assegurado em contrato foi rompido pela Sanepar", justificou.

Quintino obsevou que embora a Sanepar tenha em seu quadro acionistas da iniciativa privada, não deve apenas visar o lucro. "Essa mudança nas regras de cobrança gerou profundo impacto nos orçamentos domésticos e representa uma grande injustiça social com todas as classes", defendeu.

Em sua denúncia, o vereador peticionou o imediato cumprimento do contrato e a devolução aos usuários dos valores pagos desde 2017, que, para ele, foram cobrados de modo irregular. (Foto: Assessoria Câmara)