MERCADO AGROPECUÁRIO 04/02/2019
Soja tem pequena valorização em Chicago
O mercado internacional da soja perdeu força ao longo do dia e fechou o pregão desta segunda-feira (4) com pequenas altas de pouco mais de 1 ponto nos principais contratos, depois de abrir o dia em campo negativo e registrar bons ganhos ao longo do dia. Assim, os futuros da soja ficaram com US$ 9,18 no contrato março/19 por bushel ao final do pregão, e o maio/19 encerrou em US$ 9,32 por bushel.
O anúncio da compra da China de 612 mil toneladas de soja nos EUA, da safra 2018/19, ajudou o mercado a garantir pequenas altas, porém, por ser algo que os traders já especulavam, os efeitos da informação foram pontuais e limitados...
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Milho começa a semana em alta
Depois de permanecer estável e com poucas movimentações durante todo o dia, os preços internacionais do milho na Bolsa de Chicago (CBTO) encerraram a segunda-feira (04) registrando leves altas. As principais cotações apontaram valorizações entre 0,5 e 1 ponto. O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,79 e o maio/19 valia US$ 3,87.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho tentaram se manter estáveis depois de serem negociados em uma faixa de apenas um centavo durante a noite. Os futuros de março batalharam em torno da média móvel dos últimos 50 dias. Já a base de milho se firmou na semana passada, uma vez que a boa demanda de exportação elevou as ofertas no sistema fluvial e as usinas de etanol se beneficiaram dos preços mais altos do biocombustível. As margens do setor continuam sob pressão, o que pode convencer o USDA a reduzir sua estimativa de uso de milho no relatório da próxima sexta-feira...
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Suíno vivo: queda de 1,66% no RS
Nesta segunda-feira, a cotação do suíno vivo teve queda de -1,66% no Rio Grande do Sul, sendo estabelecida a R$3,55/kg. O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente à sexta-feira (01), trouxe queda apenas para Minas Gerais, de -0,53%, a R$3,72/kg e Rio Grande do Sul, de -0,63%, a R$3,14/kg. As demais cotações se mantiveram estáveis.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP ressaltou que o movimento de queda dos suínos no mercado brasileiro se intensificou na segunda quinzena do mês de janeiro. As principais influências foram a retração da indústria frigorífica na compra do animal vivo e o enfraquecimento da demanda interna pela carne.
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Copacol tem receita de R$ 3,8 bilhões
Com a participação expressiva dos cooperados, a Cooperativa realizou na sexta-feira, 1º de fevereiro, a sua AGO (Assembleia Geral Ordinária), na Aercol em Cafelândia. Além da prestação de contas referente ao exercício de 2018, também foram realizadas as posses do Conselho de Administração, eleito para os próximos quatro anos, e do Conselho Fiscal, eleito para ano corrente.
Resultados - Segundo o presidente da Copacol Valter Pitol, mesmo com todas as adversidades que foram enfrentadas no ano passado, a Cooperativa apresentou crescimento de 11%, que resultou em um faturamento de R$ 3,841 bilhões. Um bom resultado para a Copacol e seus cooperados já que, no exercício de 2018, as sobras destinadas para os cooperados chegam a R$ 53 milhões, sendo que 50% desse valor foi antecipado em dezembro de 2018 e o restante será pago nessa quarta-feira, dia 6...
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Lar já alcança os R$ 6,3 bilhões
Aproximadamente 1.100 produtores associados compareceram ao Lar Centro de Eventos, na cidade de Medianeira (PR), sede da Lar Cooperativa Agroindustrial, na manhã do dia 31 de janeiro para avaliar o Relatório e Balanço 2018, eleger a Diretoria Executiva e Conselho de Administração - gestão 2019/22 -, e Conselho Fiscal para o ano de 2019.
Coube ao diretor-presidente, Irineo da Costa Rodrigues conduzir os trabalhos da AGO. O Relatório e Balanço mostrou que, num ano muito difícil, marcado pela greve dos caminhoneiros, operação Carne Franca e ainda o dumping da China, a Lar conseguiu superar os desafios e crescer 26% em relação a 2017, chegando a um faturamento de R$ 6, 38 bilhões...
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C.Vale fatura R$ 8,5 bilhões
A valorização dos grãos e o aumento do recebimento de soja compensaram a quebra da safrinha de milho pela estiagem e impulsionaram o faturamento da C.Vale em 23% em 2018. A receita bruta passou de R$ 6,9 bilhões para R$ 8,5 bilhões. O segmento carnes teve seu desempenho prejudicado pelas limitações impostas pela Europa e China às exportações brasileiras, pela greve dos caminhoneiros e pelo baixo nível de consumo do mercado interno.
Em assembleia dia 1º de fevereiro, em Palotina, o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, afirmou que a rentabilidade dos negócios foi afetada pela tabela de fretes e pela crise da economia nacional que levou as empresas a reduzir suas margens de lucro...
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